“E
ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é Santo, o que
é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha, e fecha e
ninguém abre.
Eu
sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Eis
que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são,
mas mentem; eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e
saibam que eu te amo.
Como
guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da
tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra.
Eis
que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
A
quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce o céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3:7-13).
Filadélfia
ficava a 120 km de Esmirna, em uma região vulcânica sujeita a freqüentes
terremotos...É chamada de “a pequena Atenas” por seus muitos templos.... Era a
mais nova das sete cidades mencionadas nas sete cartas... Tornou-se uma
importante e rica cidade com suntuosos templos. Esta cidade ainda existe sob o nome de Allah Sher, que significa
“Cidade de Deus”.
Filadélfia
significa “Amor Fraternal”, e o período foi caracterizado por um profundo e
intenso amor às almas pelas quais Jesus morreu. A igreja de Filadélfia
representa o período histórico do cristianismo entre os anos 1798 a 1844.
O
cristianismo parece ter sido introduzido em Filadélfia na era apostólica pelo
fato de uma das cartas de João ser endereçada à igreja dessa cidade... Em
tempos posteriores Filadélfia tornou-se sede de um bispo, e no século XIII era
o centro cristão da Lídia, sendo a residência de um arcebispo. (Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4,
381).
Mesmo
depois que os turcos se apoderaram do país (1390), e o cristianismo na Ásia
Menor foi perecendo lentamente, Filadélfia continuou sendo uma cidade cristã,
como Esmirna. Constitui notável característica que as duas cidades, que
retiveram seu caráter e população cristã por mais tempo que as outras cidades
da Ásia Menor, são as cidades cujas igrejas foram tão puras e irrepreensíveis
no tempo do apóstolo João, que as cartas escritas para elas são as únicas que
não contêm palavras de repreensão. O cristianismo sobrevive nessa cidade até o
presente; ali existem cinco igrejas cristãs.
(Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4,
381)
“E
ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: isto diz o que é santo, o que
é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha e fecha e
ninguém abre.
Eu
sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode
fechar; tendo pouca força, guardaste a minha Palavra, e não negaste o meu
nome”. (Ap
3:7-8).
“Mostrou-se-me
então que os Mandamentos de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo com referência
à porta fechada não podiam ser separados... Esta porta não foi aberta até que a
mediação de Jesus no lugar Santo do Santuário terminasse em 1844. Então Jesus
Se levantou e fechou a porta do lugar Santo e abriu a porta que dá para o
Santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece até agora junto
da arca” (Primeiros Escritos,
42).
“Uma
vez que Jesus abrira a porta do Santíssimo onde está a arca, os mandamentos têm
estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados sobre a
questão do sábado” (Primeiros
Escritos, 42).
“Outra
porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a
intercessão de Cristo no lugar Santíssimo. Encerrara-se uma parte de seu
ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma ´porta aberta` para o
Santuário Celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador” (O Grande Conflito, 429, 430).
A
mensagem dirigida à igreja de Filadélfia prepara o mundo para a hora do juízo
no período de Laodicéia...
A
aceitação da verdade concernente ao Santuário Celestial envolve o reconhecimento
dos requisitos da Lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto
mandamento.
A revelação da segunda fase do ministério de Jesus no Santuário Celestial, o Juízo, requeria uma revelação da Santa Lei de Deus, a norma do juízo. Na mensagem a Filadélfia, Jesus disse fechar uma porta e abrir outra. Os homens procuravam fechar a porta que Jesus havia aberto, e abrir a que Ele fechara.
A revelação da segunda fase do ministério de Jesus no Santuário Celestial, o Juízo, requeria uma revelação da Santa Lei de Deus, a norma do juízo. Na mensagem a Filadélfia, Jesus disse fechar uma porta e abrir outra. Os homens procuravam fechar a porta que Jesus havia aberto, e abrir a que Ele fechara.
“A porta que Jesus abre
para a igreja de Filadélfia tem sido basicamente interpretada como a
oportunidade para pregar o evangelho (I Co 16:9; II Co 2:12; Cl 4:3). Ela é chamada porta evangélica e
qualquer ser humano pode fechá-la (Ap 3:20; Mt 23:13; Lc 11:52).
Mas, o contexto da carta
do Ap 3:10-11, não é o trabalho missionário, e sim a recomendação para manter a
constância que a igreja teve no passado. O principal propósito destas passagens
é ajudar a igreja a passar através do teste final. A porta que Jesus abre não
pode ser fechada”.
Cristo
abrira a porta, ou o ministério do lugar Santíssimo..., e demonstrou-se estar o
quarto mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada” (O Grande
Conflito, 435).
“Vi
que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no
lugar Santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto,os
cristãos que dormiram antes que a porta do Santíssimo fosse aberta, ao terminar
o clamor da meia noite, no sétimo mês de 1844, e que não haviam guardado o
verdadeiro sábado, agora repousam na esperança, pois eles não tiveram a luz,
nem a prova sobre o sábado que nós temos desde que a porta se abriu”. (Primeiros
Escritos, 43).
“Vi
que Satanás estava tentando alguns do povo de Deus neste ponto. Pela razão de
tantos bons cristãos terem descansado nos triunfos da fé sem terem guardado
o verdadeiro sábado, eles estavam duvidando sobre o ser ele uma prova para
nós agora. Os inimigos da verdade atual têm estado a tentar abrir a porta do
lugar Santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do Santíssimo, que Ele
abriu em 1844, onde a arca está, contendo as duas tábuas de pedra nas quais
estão os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de Jeová” (Primeiros Escritos,
43).
Aqui
está uma interpretação secundária que vale a pena considerar. O final do século
XVIII deveria testemunhar a inauguração de um dos mais poderosos movimentos que
o mundo já viu: o esforço dos poderes da cristandade enviando mensageiros como
missionários para evangelizar todos os povos que se achavam na escuridão. A
Palavra de Deus foi pregada e distribuída em larga escala em muitíssimos lugares.
Como isso começou?
Foi
um sermão pregado por Guilherme Carey em Nothingham, na Inglaterra, no dia 31
de maio de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incendiar os corações
dos cristãos em todas as igrejas e países. Carey era um simples sapateiro que
se tornou o Pai das Missões Modernas. Chegando à Índia abriu ali uma escola que
hoje é uma Universidade. Desta escola ele enviava seus pregadores. Ali Carey
permaneceu por toda a vida sem nunca tirar férias. Com seus auxiliares traduziu
a Bíblia em 35 diferentes idiomas da Índia. Em 1807 Robert Morrison partiu para
a China, e dez anos mais tarde Robert Moffat seguia para a África e a seguir
Davi Livingstone.
Sobre
este sermão foi dito: “Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu
vasto alcance, este sermão deve ser considerado como um dos principais da
história cristã, secundado apenas pelo sermão da montanha... Em janeiro de
1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e distantes do fervor
missionário: cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira
regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de Deus no mundo. Os esforços
de tanto êxito feitos para introduzir o evangelho nos Mares do Sul tiveram a
mais poderosa influência para unir os devotos servos de Cristo de todas as
denominações nos laços do amor fraternal”. (Delavan L Leonard, A Hundred
Years of Missons, 75, 89)
Um
breve resumo das atividades missionárias que irromperam das forças da
Cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey de 1792, dá-nos uma idéia do poder missionário
que cobre o período de Filadélfia. Desde então as Sociedades Bíblicas se
encarregaram de espalhar a Palavra de Deus no mundo todo.
1792
– Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos quanto às missões.
1792 – Organização da Sociedade Missionária Batista.
1793
– Guilherme Carey navega para a Índia.
1793
– Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e Tratados.
1797
– Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos.
1804
– Organização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
1816
– Organização da Sociedade Bíblica Americana.
O
material em estudo faz 36 citações indicando eventos e entidades ligados ao
movimento das Missões no período de Filadélfia.
O
período de Filadélfia é descrito de maneira positiva por Jesus em Ap 3:8 quando
Ele diz; “tendo pouca força, guardaste a minha Palavra e não negaste o meu
nome”.
Filadélfia
foi também um período muito importante no cumprimento de profecias bíblicas:
O
escurecimento do sol em 19/05/1780;
A
lua tornou-se como sangue em 19/05/1780;
A
queda das estrelas em 31/11/1833.
Estes
sinais serviram para despertar o mundo para a proximidade do Juízo e da Volta
de Jesus.
Em
partes longínquas e espalhadas do mundo, homens começaram a examinar a Palavra
de Deus, e, independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de que o fim
estava realmente perto.
Dentre
as 23 citações do material em estudo, destacamos:
1812
– Publicação do livro de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em Glória e
Majestade.
1821
– José Wolff inicia a proclamação da breve Vinda de Jesus ao redor do mundo.
1823
– Publicação de Edwuard Irving: O Juízo Vindouro.
1831
– Guilherme Miller começa a pregar a mensagem do advento.
1836
– Publicação das preleções de Guilherme Miller em forma de livro.
1840
– Primeira conferência geral de crentes adventistas mileritas em Boston.
1842
– Publicação de Josué Himes: O Clamor da Meia Noite.
1843
– Pregação pelas crianças da Suécia sobre a breve vinda de Jesus.
“Todos
aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus, serão
enganados e vencidos... Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade e
se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a
fim e preparar-se para o conflito, encontrarão refúgio seguro no Deus da
verdade. ´Como guardaste a palavra da minha paciência, também Eu te guardarei,
é a promessa do Salvador” (O Grande Conflito, 560).
“Eis
que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”
(Ap 3:11).
“O
trono e a coroa são os penhores de uma condição atingida; são os testemunhos da
vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (O
Desejado de Todas as Nações, 408).
“A
quem vencer, Eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e
escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a Nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3:12-13).
“Está
iminente diante de nós,´a hora da tentação que há de vir sobre todo o
mundo, para tentar os que habitam na Terra.` (Ap 3:10).
Continua...
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