Ultimamente se tem falado muito sobre
o calendário Maia, e a atribuição do fim deste calendário Maia, ao fim do mundo,
contudo não passa de especulação e sensacionalismo, uma das formas de se
enganar e iludir, das quais sempre acabam em suicídios, mais mentiras e ilusões.
A maioria sabe que existirá e acontecerá o fim do
mundo.
Não por predições dos Maias, ou de Nostradamus, ou outros falsos
profetas.
Sabemos disso, porque Jesus nos advertiu de sua
segunda vinda, e nos disse os acontecimentos que antecederiam a sua vinda (Mateus
Cáp 24 verso 3 em diante), a condição do mundo atual, o fim deste mundo, as
calamidades naturais, e acontecimentos proféticos de Daniel e Apocalipse; tais
como:
Um decreto de adoração a besta e a sua imagem (Ap
13:15 a 17).
A perseguição do povo de Deus, e o motivo da
perseguição, descritos por João no Apocalipse Cáp 12:17 e Ap 14:12.
“E
o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os
que (guardam os mandamentos de Deus), e mantêm o testemunho de Jesus.”
O dragão (satanás) irou-se contra a mulher
(Igreja) e foi fazer guerra (perseguir) os que (guardam os mandamentos de Deus),
e mantêm o testemunho de Jesus.
“Aqui está a perseverança dos santos, daqueles
que (guardam os mandamentos de Deus) e a fé em Jesus.” Perseguição que ainda não ocorreu.
A abertura do sétimo selo, que é o
fechamento da porta da graça, que é o fim do Ministério de Cristo, como Sumu-Sacerdote
no Santíssimo, do Santuário Celestial. (Ap 8:1 a 6)
Os toques das sete trombetas. (Ap 8:7
a 13; Ap 9:1 a 21; Ap 10:1 a 7; Ap 11:15 a 19).
As sete Taças da ira de Deus. (Ap 16:1 a 21).
A volta de Cristo em glória. (Ap
1:7).
As quais ainda faltam se cumprir, antes que jesus venha.
Sobre o Apocalipse já foi dito “ser
impossível que toda a luz da Palavra de Deus já houvesse sido recebida” (O
Grande Conflito, 344)
E isso é verdade, porque a partir de
1798 é que as profecias de Daniel e Apocalipse começaram a ser entendidas e
ainda não são entendidas totalmente”.
“Há necessidade de mais íntimo estudo
da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção
como nunca antes na história de nossa obra”. (Testemunhos para Ministros,
112)
“No Apocalipse
são descritas as profundas coisas de Deus. [
] O próprio Senhor revelou a Seu servo os mistérios contidos neste
livro, propõe que seja aberto ao estudo de todos. Suas verdades são dirigidas
aos que vivem nos últimos dias da história da Terra”. (Atos dos Apóstolos,
584).
“Quando
os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terão os crentes uma
experiência religiosa inteiramente diferente. Os livros de Daniel e Apocalipse
deviam ser encadernados juntos e publicados... O alvo é unir esses livros,
mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos”. (Testemunhos
para Ministros, 114, 115, 117, 118)
“Não há escusas para alguém tomar uma
posição de que não há mais verdade para ser revelada, e que todas as nossas explanações
da Escritura estão sem um erro. O tempo não deixará permanecer o erro na
verdade, e a verdade pode ser esclarecida. Nenhuma verdadeira doutrina perderá
alguma coisa pela inteira investigação”. Review and Herald, 20/12/1892
“Não devemos aceitar a opinião de
comentaristas como sendo a voz de Deus; eles eram mortais, sujeitos ao erro
como nós mesmos. Deus nos tem dado a faculdade do raciocínio tanto como a eles.
Devemos tornar a Bíblia o seu próprio expositor”. (Testemunhos para
Ministros, 106)
“Os selos
de Apocalipse 6:1 a 8:1 estão sendo reestudados constantemente. Reconhecemos que esta é uma parte das Escrituras que
requer cuidadosa investigação”.
“É
inegável o fato de que os últimos capítulos, Ap. 19 a 22, apresentam uma
seqüência de eventos que têm sido detalhadamente confirmada.
A Volta
de Jesus (Cap. 19);
O Milênio
e o Juízo Executivo dos ímpios (Cap. 20);
A Nova
Terra (Caps. 21 e 22).
“Essa
mesma seqüência de eventos pode, também, ser vista nos três primeiros capítulos
do Apocalipse.
Capítulo
1:
Jesus
aparece a João (1:12-19);
Jesus
revela as ´coisas que são e as que depois destas hão de acontecer´
(1:19).
Capítulos
2 e 3: A profecia das Sete igrejas, na sua ordem:
Éfeso (31
– 100);
Esmirna
(100 – 313);
Pérgamo
(313 – 538);
Tiatira
(538 – 1517);
Sardes
(1517 – 1798)
Filadélfia
(1798 – 1844);
Laodicéia
(1844 – até a volta de Jesus).
Então
“seria bastante coerente entender as profecias que estão no meio do livro, a
saber, os Sete Selos, as Sete Trombetas, e as Sete Pragas, como sendo eventos
que seguirão também uma ordem seqüencial”.
“O livro
de Daniel introduz o assunto do santuário, e o Apocalipse expande-o. A porção
selada do livro de Daniel é desselada no Apocalipse, no tempo do fim.
A
doutrina do Santuário Celestial seria restaurada somente no tempo do fim”.
“Estudai
o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá”. (Testemunhos para Ministros,
116).
“João foi
lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente, mas nada lhe aconteceu... Para
fazer silenciar a voz daquele último dos discípulos de Jesus, o imperador
Domiciano decretou seu desterro. Deveria ser banido para a ilha de Patmos, sob
condenação por causa da Palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo” (Ap.
1:9).
“Foram
esboçados diante de João os acontecimentos que teriam lugar no final da
história deste mundo”. (Atos dos
Apóstolos, 568-577)
´Revelação
de Jesus Cristo... Para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem
acontecer´. (Ap 1:1-2).
“Uma
bênção especial acompanhará o estudo dessas profecias”. (Profetas e Reis,
547-548).
Disse
João: ´Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta
profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está
próximo” (Ap 1:3).
Daniel
escreveu no capítulo sobre o tempo do fim: ´... os sábios entenderão´(Dn
12:10)
“Foi
Gabriel que Cristo enviou a revelar o futuro ao amado João”. (O Desejado de
Todas as Nações, 212).
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do Seu trono (Ap 1:4).
“A Ásia
Menor, atualmente Turquia, era uma província romana... O apóstolo Paulo dedicou
muito tempo do seu ministério nessa região... Três epístolas foram enviadas aos
cristãos que viviam ali: os Efésios, os Colossenses e o grande amigo Filemon...
‘Daquele
que é`
Onde em
Êx 3:14 Deus se apresenta como o ´Eu Sou´. Jesus disse: ´antes que
Abraão existisse, Eu Sou`.
´E que
era`
Deus existia desde a eternidade (Sl 90:2).
´E que
há de vir`
Aplica-se
à segunda vinda de Jesus.
´Sete
Espíritos`
No apocalipse os sete Espíritos relacionam-se
também com as ´sete lâmpadas de fogo (4:5) e os ´sete olhos do
Cordeiro (5:6). Essa associação dos sete Espíritos com o Pai e com o Filho, implica que
eles representam o Espírito Santo. O
termo ´sete` é uma expressão simbólica
da Sua perfeição” (SDA Bible Commentary, vol. 7, 732).
O número
sete na Bíblia:
Gn 2:2
Semana de sete dias
Ex 25:37
Sete lâmpadas para o candieiro
Lv 23:15
Sete sábados
Js 6:4
Sete sacerdotes diante da arca, com sete trombetas.
O número
sete no Apocalipse:
Ap 1:4
Sete Igrejas
Ap 5:1
Sete Selos
Ap 8:2
Sete Trombetas
Ap 10:3
Sete Trovões e sete Cabeças
Ap 15:1
Sete Anjos e Sete Pragas
Ap 17:9
Sete Montes e Sete Reis.
“O número
sete é a própria assinatura de Deus e indica plenitude e perfeição”. (Atos
dos Apóstolos, 585)
“E da
parte de Jesus Cristo... O Primogênito dos mortos (Ap 1:5)
Significa que Jesus é o mais importante dentre todos os que passaram pela morte, cuja ressurreição é o tipo e penhor da ressurreição de todos os justos mortos.
Sua
ressurreição teve lugar no próprio dia em que o molho movido devia ser
apresentado perante o Senhor”.
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus”
(1:6)
“Durante
os mil anos... ocorre o julgamento dos ímpios. Este juízo inicia-se logo após o
segundo advento (I Co 4:5). Daniel fala que ´foi dado o juízo aos santos do
Altíssimo` (Dn 7:22).
João diz:
´foi-lhes dado o poder de julgar... serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e
reinarão com Ele mil anos` (Ap 20:4, 6. (O Grande Conflito, 660,
661).
Paulo pergunta: Vocês não sabem que hão de julgar o mundo?... Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos?` (I Co 6:2, 3; ver Jd 6).
Paulo pergunta: Vocês não sabem que hão de julgar o mundo?... Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos?` (I Co 6:2, 3; ver Jd 6).
“Dentre aqueles que compunham a multidão que
ressuscitou com Jesus (Mt 27:50-53), e ascenderam com Ele ao céu como primícias
dos mortos, dentre estes, Deus escolheu os vinte e quatro anciãos que se
assentam sobre os vinte e quatro tronos como sacerdotes (Ap 4:4; 5:9, 10), e
participam do Juízo Investigativo iniciado em 1844”.
“Eis que vem com as nuvens, e todo o
olho O verá, até os mesmos que o traspassaram...” (1:7).
Assim
como Cristo ascendeu em nuvens de anjos, assim Ele também voltará... Jesus na
nuvem, avança como poderoso vencedor (Mt 24:24-27).
´Não há
possibilidade de ser imitada esta vinda. Será conhecida universalmente,
testemunhada pelo mundo inteiro` (O Grande Conflito, 625).
“Abrem-se
sepulturas e ´muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a
vida eterna outros para vergonha e
desprezo eterno` (Dn 12:2).
“Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo (desde 1844) saem do túmulo glorificados” (O Grande Conflito, 625).
“Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo (desde 1844) saem do túmulo glorificados” (O Grande Conflito, 625).
Esta é
uma ressurreição especial que terá lugar um pouco antes da volta de Jesus.
“... até
os mesmos que o traspassaram” (Ap 1:7)
Os que
dEle zombaram e o feriram;
Os
sacerdotes e príncipes;
Pilatos,
Herodes;
E os mais
acérrimos inimigos de Sua verdade e povo. (O Desejado de Todas as Nações,
711)
Estes
ressuscitam apenas para contemplarem a vinda de Jesus em glória. Morrerão em
seguida para ao final do milênio serem novamente chamados a fim de ouvir a
sentença final.
“Eu
sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o
Senhor,
que é, e que era, e que há de vir, o Todo-
Poderoso” ( Ap 1:8).
Antes
que Abraão existisse, Eu Sou (Jo 8:58)
Porque
se não credes que Eu Sou morrereis nos vossos pecados (Jo 8:24)
Para
que quando acontecer, acrediteis que Eu Sou (Jo 13:19)
“Foi
Cristo que do Monte Horebe falou a Moisés, dizendo: Eu Sou o que Sou” (O
Desejado de Todas as Nações Pág 25).
“Eu Sou” significa que o seu possuidor é o Eterno, Existente por Si mesmo”.
“Eu,
João... estava na ilha chamada Patmos, por causa da
Palavra de Deus,
e pelo Testemunho de Jesus Cristo” (Ap 1:9).
Em razão de os cristãos não reconhecerem Domiciano como um deus, ele declarou: “Eu os aniquilarei”.
Numa única perseguição 40.000 cristãos foram torturados e mortos; essa foi a perseguição em que João foi banido para a ilha de Patmos (Henry H. Halley, Halley´s Bible Handbook, 686)
“Estevão
foi apedrejado; Tiago, morto à espada; Paulo foi decapitado; Pedro,
crucificado; João, exilado.
Contudo a igreja cresceu. Novos obreiros tomaram o lugar daqueles que caíram, e pedra sobre pedra foi acrescentada ao edifício” (Atos dos Apóstolos, 597).
“Eu
fui arrebatado em espírito no dia do Senhor” (1:10).
“É
prudente e sábio permitir que a Bíblia explique qual é o Dia do Senhor:
“Se
desviares o teu pé do Sábado, e de fazer a tua vontade no meu santo dia,
e se chamares ao Sábado deleitoso, e Santo Dia do Senhor...” (Is
58:13-14).
“Seis
dias trabalharás, mas o Sétimo Dia é o Sábado do Senhor teu Deus...”
(Êx 20:10).
“Foi no
Sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo.
O sábado
era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao
povo nas cidades e vilas da
Judéia” (Atos dos Apóstolos, 581)
“O que
vês, excreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso,
Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e a Laodicéia” (Ap
1:11).
“Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era
cristã”. (Atos dos Apóstolos, 585).
Uma curiosidade: “Laodicéia é mencionada também como uma igreja para a qual Paulo escreveu uma epístola, que foi perdida” (Cl 4:13-16). (Henry H. Halley, Halley´s Bible Handbook, 687, 688).
“E
virei-me para ver quem falava comigo... e vi no meio dos castiçais
um semelhante ao Filho do homem... vestido com um vestido comprido e
cingido com um cinto de ouro”. (Ap 1:12-13)
“As
revelações do Apocalipse estão centralizadas no Santuário do Céu, e não são
somente revelações que vem de Jesus, mas, especialmente sobre Jesus e Seu
Ministério Celestial...
Jesus ascendeu ao Céu para dar início à segunda fase da expiação, representada pelo ministério intercessório realizado pelos sacerdotes, diariamente, no Lugar Santo do santuário terrestre (Hb 9:11-12, 24; 8:1-2; 4:14-16).
Na visão
de João: Ele aparece vestido como Sumo Sacerdote, no meio dos sete castiçais, uma
referência ao Lugar Santo”.
Três fases da expiação:
1ª fase:
Sua morte;
2ª fase:
Como Sacerdote no Lugar Santo do Santuário Celestial;
3ª fase:
Como Sumo-Sacerdote desde 1844, para a purificação do Santuário.
(Já a 168 anos desde 1844, ministrando no santíssimo, como Sumo-Sacerdote no Santuário celestial).
(Já a 168 anos desde 1844, ministrando no santíssimo, como Sumo-Sacerdote no Santuário celestial).
“Um semelhante ao Filho do homem...” (Ap 1:13).
“Em Dn
7:13 o Filho do homem é mencionado no contexto do Santuário Celestial, e mais especificamente,
no contexto do início do Juízo investigativo.
Aplica-se Ap 1:13 como uma introdução ao
ministério de Jesus como nosso Sacerdote” (Atos dos Apóstolos, 585).
Ap
1:14-17 descreve a aparência de Cristo como foi
mostrada a João.
“Existe uma notável semelhança com a descrição
feita de Jesus pelo profeta Daniel”.
“E o
que vivo, e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.
Amem. E tenho as chaves da morte e
do inferno” (Ap 1:18).
“Em
Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. ´Quem tem o Filho, tem a vida`. A divindade de
Cristo é a certeza de vida eterna para o crente”. (O Desejado de Todas as
Nações, 507).
“Escreve
as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de
acontecer: o mistério das
sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As
sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete
igrejas” (Ap 1:19-20).
“As
revelações feitas a João tinham a ver com a situação da igreja nos seus dias e
no futuro”.
Anjos –
tem o sentido de “mensageiros” tanto celestiais como humanos (Mt 11:10; Mc 1:2;
Lc 7:24, 27; 9:52).
“Os anjos
das sete igrejas são entendidos como os respectivos anciãos e bispos, das igrejas
e suas épocas”.
Continua...
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