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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A Contrafação Satânica



A contrafação satânica está sempre bem próxima do verdadeiro. Um exemplo:

Um templo maçônico lembra o interior do templo de Salomão: Os adoradores se curvam em adoração ao sol, voltados para Leste. 
Há um cerimonial envolvendo um bode, e também há um pacto de sangue.                                                                                                (William Schoebelen, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz, 100, 52, 98).

No templo de Salomão os adoradores davam as costas para o sol, a Leste; existia um cerimonial envolvendo dois bodes; e o pacto feito entre Deus e o povo de Israel também foi selado com sangue.

O nascimento de Jesus foi anunciado como uma “estrela que foi vista no oriente” (Mt 2:2), cujo símbolo é uma estrela de seis pontas (Ver a Estrela de Davi, na Bandeira Israelense).

Na Maçonaria eles adoram a “estrela do oriente”, que é Sirius, o astro mais importante no satanismo, representada pela estrela de cinco pontas, o pentagrama satânico. (William Schoebelen, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz,  98).

O falso não está no lado oposto da verdade, mas bem próximo, praticamente correndo em paralelo à verdade.

“O mesmo poder destruidor exercido pelos santos anjos quando Deus ordena, será exercido pelos anjos maus quando Ele o permitir. Há agora forças preparadas, e que aguardam apenas o consentimento divino para espalharem a desolação por toda parte” (O Grande Conflito, 614).
       
 A retenção dos quatro ventos, impedindo que a terra, as  árvores e o mar fossem danificados, é liberada nas duas primeiras trombetas (Ap 8:7-9), após o Selamento do povo de Deus e o fim da graça; as duas primeiras trombetas atingem especificamente a  terra, as árvores, e o mar.
        
“Quatro poderosos anjos retêm os poderes desta terra até que os servos sejam assinalados... Quando esse poder retentor for removido, haverá um tempo de provação e angústia... Os anjos estão mantendo os exércitos de Satanás à distância até que o selamento do povo de Deus se complete”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 9767).

A interpretação tradicional foi herdada, inicialmente, de teólogos de diferentes denominações, que não viam o Santuário Celestial e o Ministério de Jesus, como sendo o ponto central do Apocalipse. Na Revelação de Jesus Cristo, tudo gira em torno do santuário do começo ao fim... O livro de Daniel somente introduz a doutrina do santuário, mas o Apocalipse, expande-a.
      
“Quando nós, como um povo, entendermos o que esse livro significa para nós, haverá um grande reavivamento”. (Testemunhos para Ministros, 113).  

E continua, dizendo: “Então eu vi os anjos cessarem de conter os quatro ventos. E eu presenciei fome, pestilência e espada, nação se levantando contra nação, e o mundo inteiro estava em confusão”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 978).

“João vê os elementos da natureza: terremoto, tempestade, e conflitos políticos, representados como sendo retidos pelos quatro anjos. Estes ventos estão sob controle até que Deus ordene que sejam soltos” (Testemunhos para Ministros, 444).

“Os homens... tem praticamente passado os limites da misericórdia. Breve Deus mostrará que Ele é, na verdade, o Deus vivo. Ele dirá aos anjos, ´Não mais combatam Satanás em seus esforços para destruir. Deixem-no mostrar sua malignidade sobre os filhos da desobediência; pois a taça da iniqüidade deles está cheia... Eu não vou mais interferir para impedir o destruidor de fazer a sua obra`.

O Espírito de Deus está sendo retirado da Terra... Satanás realizará as funestas obras que ele há tanto tempo tem desejado. Tormenta e tempestade, guerra e sangue, nestas coisas ele tem deleite, e assim ele colhe em sua colheita . E os homens serão de tal forma enganados por Satanás que eles declararão que estas calamidades são resultantes da profanação do primeiro dia da semana”. (Review and Herald, 17/09/1901)

Satanás fala aos seus anjos: “Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos exercitar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em nossa autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será forçado pelas leis mais severas e obrigatórias.

Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação... Levaremos a igreja romana a infligir prisão, torturas e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente teremos uma lei para exterminar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade... e muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado”. (Testemunhos para Ministros, 473).


Devemos lembrar que os blocos proféticos encontrados no Apocalipse – as Sete Igrejas, os Sete Selos, as Sete Trombetas e as Sete Pragas –  foram dados em sua ordem; são seqüenciais e progressivos; vão avançando no tempo. Essa progressão também é vista nos blocos proféticos de Daniel.

Os blocos proféticos em Daniel se apresentam em seqüência e em progressão:


Dn 2 avança até o ano 476 d.C. (Dn 2:41-43).


Dn 7 avança até o ano 1798 (Dn 7:25).


Dn 8 e 9 avançam até o ano 1844 (Dn 8:14).


Dn 10 a 12, o último bloco profético, alcança o Decreto Dominical, que é a imposição da “abominação desoladora” (Dn 11:31; 12:11), e ainda:

A queda papal no final dos 1260 dias (Dn 11:45; Ap 13:5; 17:16); Avança até a ressurreição especial que inclui os justos que morreram de 1844 em diante e os ímpios que participaram da crucificação de Jesus. A data que a profecia sugere para essa ressurreição especial é o final dos 1290 dias (Dn 12:2; Ap 1:7; Dn 12:11);

A progressão chega então ao final dos 1335 dias (Dn 12:12) quando os salvos vivos, juntamente com os santos que ressuscitaram já glorificados na ressurreição especial, ouvirão o Concerto de Paz anunciado pela voz de Deus, e verão a Lei de Deus estampada no Céu. Este é o momento em que Deus revelará o Seu segredo (Ap 10:7), declarando o Dia e a Hora da Volta de Jesus.

Considerando que Daniel e Apocalipse formam um único livro, devemos então esperar ver no Apocalipse a mesma ordem progressiva de eventos:



 As Sete Igrejas se estendem por séculos, sendo que a última, Laodicéia, se estende de 1844 até a volta de Jesus.

Os Sete Selos começaram a ser abertos em 1844, no período de Laodicéia, a Era do Juízo.

As Sete Trombetas começarão a ser tocadas depois da abertura do Sétimo Selo.

As Sete Pragas começarão a ser derramadas depois do soar da Sétima Trombeta.

 A Sétima Praga culminará com o aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

“As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 279).

domingo, 30 de dezembro de 2012

Citações do Espírito de Profecia para o Tempo do Fim. Vol 5




(Veja o Vídeo)


“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias”. 

(Testemunhos Seletos, vol 3, 414, 415). 


“O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta para as últimas cenas da história da Terra” 

(Testemunhos para Ministros,115).


“O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos”. 

(Testemunhos para Ministros, 117).


A decisão do povo e dos sacerdotes ao clamarem: “O seu sangue caia sobre nós e nossos filhos”, “foi registrada no livro que João viu na mão Daquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá”.

(Parábolas de Jesus, 294).


“Foi o Leão da tribo de Judá que abriu o livro, e deu a João a revelação do que deve acontecer nestes últimos dias”

(Testemunhos para Ministros, 115) 


“O plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a Lei de Deus como devia ela ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o universo”.

(Patriarcas e Profetas, 64).


“Anjos uniram-se à obra Daquele que havia aberto os selos e tomado o livro. Quatro poderosos anjos seguram os poderes da terra até que os servos de Deus sejam selados em suas frontes... Quando este poder restringidor for removido, haverá um tempo de tribulação e angústia”. 

(SDA Bible Commentary, vol. 7, 967).


“Como povo, devemos ser estudantes diligentes da profecia; não devemos sossegar sem que entendamos claramente o assunto do santuário, apresentado nas visões de Daniel e João” 

(Evangelismo, 222).


“As mensagens dadas por Ageu e Zacarias despertaram o povo no sentido de fazer todo o esforço possível para a reconstrução do templo” .

(Patriarcas e Profetas, 578). 


“A visão de Zacarias, relativa a Josué e ao Anjo, aplica-se com força particular à experiência do povo de Deus no remate do grande dia da expiação”. 

(Testemunhos Seletos, vol. 2, 175, 178, 179).


Zacarias capítulo dez fala da Chuva Serôdia, e o Espírito de Profecia  relaciona o derramamento da Chuva Serôdia com o selamento do povo de Deus; o selamento do caráter: “Nenhum de nós jamais receberá o Selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer”. 

(Testemunhos Seletos, vol. 2, 69).


“Foi-me mostrado o que teve lugar no Céu, no final do período profético, em 1844. Terminando Jesus Seu ministério no lugar Santo, ... Jesus então envergou vestes preciosas... Sobre a cabeça trazia algo que tinha a aparência de uma coroa. Quando ficou completamente ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu”. 

(Primeiros Escritos, 251).


“Parecia haver chegado o grande dia da execução do juízo de Deus... Milhares achavam-se reunidos diante de um grande trono, sobre o qual estava sentada uma pessoa de aparência majestosa. Vários livros achavam-se diante Dele, e na capa de cada um estava escrito em letras de ouro, que pareciam como chama ardente: ´Conta-corrente do Céu`. Foi, então, aberto um desses livros, contendo os nomes dos que professam crer na verdade. Perdi imediatamente de vista os inúmeros milhões que se achavam em redor do trono, e unicamente os que eram professos filhos da luz e da verdade me prenderam a atenção. Ao serem nomeadas essas pessoas, uma a uma, e mencionadas as suas boas ações, sua fisionomia iluminava-se de santa alegria que se refletia em todas as direções”; 

(Testemunhos Seletos, vol. I, 518).


“Da espessa treva chamejavam vívidos relâmpagos, enquanto os ribombos do trovão ecoavam e tornavam a ecoar por entre as culminâncias circunvizinhas”. 

(Patriarcas e Profetas, 310).


Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geração sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes”. 

(Grande Conflito, 483).

Introdução “As Sete Trombetas”.



A profecia das Sete Trombetas revela a estratégia de Satanás para conseguir a aprovação do Decreto de Morte. As Sete Trombetas revelam os acontecimentos que ocorrerão após o fechamento da porta da graça quando Satanás terá um completo domínio sobre os ímpios.

“Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus Santo, sem intercessor... Os ímpios passaram os limites de seu tempo de graça; o Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por fim, retirado” (O Grande Conflito, 614).

Na ordem bíblica a profecia das Sete Trombetas dá seqüência à profecia dos Sete Selos, que se encerra em Ap 8:1. Este capítulo apresenta, então, as mensagens das quatro primeiras trombetas. Com o capítulo 9, encerram-se as seis primeiras mensagens.

Conteúdo dos capítulos seguintes:

Ap 10. Apresenta a voz dos Sete Trovões, que é uma poderosa mensagem para o fiel remanescente de Deus, revelando na sua ordem os eventos finais relacionados com a proclamação das três mensagens angélicas.

Ap 11. Fala sobre a Medição dos Adoradores, as Duas Testemunhas e a Sétima Trombeta.

Ap 12. Trata do Conflito Cósmico e mostra a origem do dragão com sete cabeças e dez chifres. Mostra que o dragão é a besta original, chamada de a besta do abismo.

Ap 13. Antes de falar das duas outras bestas do capítulo treze a profecia fala do Conflito Cósmico que deu origem ao pecado e trouxe para o planeta Terra o anjo do abismo.

Ap 14. Os capítulos treze e catorze são considerados o centro do Apocalipse. Eles expõem a trindade satânica composta pelas três bestas em desafio à trindade divina. O capítulo catorze fala de um pequeno grupo de oposição que estará ao lado de Deus no Grande Conflito, chamado de: os 144.000! Eles são a resposta divina ao poderoso eixo do mal.

“No conceito tradicional adventista, as trombetas abrangem a história da Era Cristã, cobrindo os mesmos períodos das sete igrejas:




1ª Trombeta: Invasão gótica do Império Romano do Ocidente – os visigodos sob a liderança de Alarico (410 d.C.).

2ª Trombeta: Os vândalos, sob a liderança de Genserico, atacam Roma pelo mar, destruindo a frota romana pelo fogo (455 d.C.).

3ª Trombeta: Roma é atacada pelos hunos sob a liderança de Átila (5º Século).

4ª Trombeta: O governo romano é destruído sucessivamente: primeiro os imperadores, depois os senadores e então os cônsules (5º e 6º Séculos).

5ª Trombeta: Os sarracenos (forças islâmicas) sob a liderança de Maomé invadem a parte oriental do Império Romano (7º Século).

6ª Trombeta: Tropas turcas destroem o Império Romano Oriental (Séculos XIV e XV).

7ª Trombeta: O fim do mundo.

(Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, primeira parte, 2º trim. 1989, 125).

Com a intenção de ajudar aos que se interessam no estudo das Sete Trombetas, apresentamos aqui uma interpretação que, embora diferente da histórica, é plenamente bíblica e coerente. Como igreja admitimos que não temos toda luz e que a revelação divina é progressiva; portanto, é de grande proveito para os estudiosos das profecias bíblicas analisarem as Sete Trombetas como eventos que ocorrerão após o fechamento da porta da graça;

“Os Adventistas do Sétimo Dia estão constantemente estudando a profecia das trombetas. Como admitimos que não possuímos toda a luz, precisamos volver-nos para o Senhor e pedir a iluminação do Espírito Santo ao procurarmos compreender essa profecia”. (Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, primeira parte, 2º trim. 1989, 127).

O autor da lição continua: “O toque das trombetas não começa até que seja concluída a obra do Anjo, de oferecer incenso (Ap 8:6)... É como se fosse dito a João: Os sete trombeteiros estão prontos para tocar. Primeiro terá de cessar, porém, o oferecimento do incenso. Então as trombetas poderão soar”. Nessa ocasião (após o fim da graça) Deus permitirá que ocorram os eventos descritos sob cada uma das trombetas.

“Quando Ele atirar o Seu incensário à Terra, cessará o ministério intercessor de Cristo. Terminará o tempo da graça, haverá trovões, vozes, relâmpagos e um grande terremoto... Estes eventos dramatizam o fim do tempo da graça para os seres humanos”. (Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, primeira parte, 2º trim. 1989, 120, 121).

A maior obra destruidora de Satanás começa logo após Jesus ter lançado o incensário sobre a Terra.:

“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra... e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. Terminou a longanimidade de Deus... O Espírito de Deus, persistentemente resistido, foi, por, fim, retirado. Desabrigados da graça divina, não têm proteção contra o maligno. Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final”. 
(O Grande Conflito, 620. Citado pelo autor da Lição da Escola Sabatina, 124).

É desejo de Deus que nós entendamos os acontecimentos que ocorrerão na Terra após o fechamento da porta da graça; por isso Ele diz: 

Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Am 3:7).

As trombetas anunciam alguns dos mais terríveis e dramáticos eventos com os quais Satanás atormentará os ímpios... Poderia Satanás tentar imitar as Sete Pragas de Deus? Seria isso uma novidade?

No passado, no Egito, Satanás tentou imitar as dez pragas, e no futuro, logo após o fechamento da porta da graça, ele novamente tentará contrafazer as pragas.

Mais de uma vez no espírito de profecia se repete a frase: “A história vai se repetir”. É evidente que “deve haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. A natureza básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas são juízos e castigos sobre os ímpios; mas, conquanto sejam semelhantes, não são iguais”. (Edwin R. Thiele, Apocalipse: Esboço de Estudos, vol. 2, 157, 158).

A procedência dos juízos das Sete Trombetas é uma, enquanto que a procedência dos juízos das Sete Pragas é outra.

A Bíblia fala de Juízos Diretos, que são resultados diretos da ação divina: As Dez Pragas do Egito, o Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, as Sete Pragas do Apocalípse, e outros.

Os Juízos Indiretos, resultam da ação de Satanás, porém com a permissão divina: A contrafação das pragas do Egito, as tragédias e calamidades de todo tipo vindas da ação da Natureza. Nesta categoria de Juízos Indiretos estão também os juízos anunciados nas Sete Trombetas.

Há paralelismo inegável entre as Sete Trombetas e as Sete Pragas. Thiele e Battistone reconhecem esse paralelismo.

Paralelismo entre as trombetas e as pragas:


           
O anúncio das trombetas vem do Lugar Santo do Santuário, onde Jesus Se demora por um pouco de tempo depois de ter deixado o Santíssimo. Sua permanência no Santo é para que os últimos convertidos sejam também selados. Jesus quer que os 144.000, como líderes espirituais da grande multidão recém-convertida na hora undécima, estejam habilitados para instruir e guiar essa multidão de salvos durante o período de angústia qual nunca houve.

As trombetas como sendo eventos futuros: “Solenes acontecimentos ainda ocorrerão diante de nós. Soará trombeta após trombeta, será derramada uma taça após a outra sobre os habitantes da Terra. Cenas de estupendo interesse estão precisamente sobre nós”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 982).

Na Lição da Escola Sabatina de 1989, encontramos perguntas sugestivas que merecem ser analisadas:

Será que as trombetas constituem a obra destruidora da parte de Satanás, ao passo que as pragas constituem a obra neutralizadora da parte de Deus?

Quem é a estrela que caiu do Céu sob a terceira trombeta?

(Ap 8:10). Pode referir-se a um falso profeta ou a Satanás?
(Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, primeira parte, 2º trim. 1989, 128, 135).

O espírito de profecia relaciona as trombetas com as sete últimas pragas, dando a entender que são eventos futuros.

“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia. Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios” (O Grande Conflito, 623-624).

Quando será o auge do engano satânico?

Porventura não será quando os quatro anjos soltarem os quatro ventos após Jesus “lançar o incensário sobre a Terra” e proclamar “está feito”? Deveríamos identificar os eventos anunciados nas trombetas como obras de Satanás porque Ap 8:13 e 12:12 nos leva a entender assim.

“E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! dos que habitam sobre a Terra! Por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar”.
“Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o Diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo”.

O anúncio das trombetas vem do Santuário, mas os “ais” são obras de Satanás, obras de engano e destruição no período de angústia. A angústia qual nunca houve é intensificada depois que Miguel Se levanta e lança o incensário:

E naquele templo Se levantará Miguel... Naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar inscrito no livro” (Dn 12:1).

Dn 12:1 e Ap 8:5 se correspondem pois estão falando do mesmo evento.

Se não fosse pela revelação divina não saberíamos que as trombetas são acontecimentos sobrenaturais e juízos provocados pelos demônios... Muitos confundirão os juízos das trombetas com os juízos das pragas como sendo a mesma coisa. Culparão a Deus pela devastadora destruição e mortandade anunciadas nas trombetas quando elas são obras de Satanás.

“Satanás está preparando seus enganos, de forma que em sua última campanha contra o povo de Deus, eles não entendam que é ele” (Testimonies, vol. 1, 341).

Sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia. Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios” (O Grande Conflito, 623-624).

Por que Satanás seguiria a seqüência delineada nas Sete Trombetas? Por que ele não mistura tudo para causar maior confusão?
       
Porque existem regras e limites estabelecidos por Deus. No Éden o acesso que Satanás teria a Adão e Eva estava restrito à Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. No teste aplicado a Jó, novamente Satanás teve seu curso de ação limitado. Após o fechamento da porta da graça Satanás estará não somente limitado mas também direcionado. Ele tem que seguir os eventos delineados nas Sete Trombetas.  

Será permitido a Satanás imitar as pragas, mas o seu curso e ação já estão predeterminados. A única coisa que Satanás pode fazer e está se esforçando em fazer, é impedir o povo de Deus de estudar a profecia e entender a sua estratégia... Quanto menos souberem, maior será a angústia.

Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sobre a Terrra” (O Grande Conflito, 341-342).

Há consistência bíblica em pensar que as trombetas representam o esforço de Satanás em contrafazer as pragas, como foi no Egito. Ellen G. White diz:

“As pragas que sobrevieram ao Egito quando Deus estava prestes a libertar Israel, eram de caráter semelhante aos juízos mais terríveis e extensos que devem cair sobre o mundo precisamente antes do libertamento final do povo de Deus”. (O Grande Conflito, 627-628).

“Satanás está constantemente procurando contrafazer a obra de Cristo, e estabelecer seu poder e pretensões”. (Patriarcas e Profetas, 269).

Após Deus libertar Seu povo da escravidão do Egito, proclamou o Seu concerto de paz concedendo aos seus filhos os Dez Mandamentos. Do mesmo modo Deus Se esforçará para libertar o Seu povo dos ataques de Satanás e anunciará de forma audível Seu concerto de paz mostrando novamente às multidões a Lei dos Dez Mandamentos, antes de introduzir na Canaã Celestial os que forem salvos pela Sua graça.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Citações do Espírito de Profecia Para o Tempo do Fim. Vol 4.



(Veja o Vídeo)


“Não devemos, nem por um momento, pensar que não há mais luz, mais verdade, para ser transmitida...´pois rico sou e de nada tenho falta` (Ap 3:17). Conquanto devamos nos manter firmes às verdades que já recebemos, não devemos olhar com suspeita qualquer nova luz que Deus nos envie”. 

(Obreiros Evangélicos, 310).


“O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor”. 

(Parábolas de Jesus, 158).


“Os vestidos brancos são a pureza de caráter, a justiça de Cristo comunicada ao pecador”. 

(Testemunhos Seletos, vol I, 477, 478).


“Deixem que a graça divina lhes ilumine as trevas... O colírio, que é a graça de Deus, lhes dará claro discernimento das coisas espirituais, e indicará o pecado”. 

(Testemunhos Seletos, vol. I, 329). 


Laodicéia: “a despertar o povo de Deus... para que possa ser agraciado com a presença de Jesus, e estar Está destinada preparado para o alto clamor do terceiro anjo”. 

(Testemonies for the Church, vol. I, 186).


João está contemplando a sala do trono de Deus, no lugar Santíssimo, ou seja, a Sala do Juízo Celestial, onde Jesus deve penetrar para receber o Livro Selado com Sete selos, e iniciar o juízo. Esta é a mesma porta aberta mencionada na carta à igreja de Filadélfia de Ap 3:8. Há uma visível semelhança entre a visão de João e a de Dn 7:9-14, pois ambas “se relacionam com os mesmos assuntos”. 

(Testemunhos para Ministros,117).


“Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada às cortes celestiais. Ao ascender, abriu o caminho, e a multidão de cativos libertos à Sua ressurreição O seguiu... Ao aproximar-se da cidade de Deus, cantam...: ´Levantai, ó portas, as vossas cabeças; Levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória` (Sl 24:7-10). Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus... Ali está o trono... e o arco-íris da promessa”. 

(O Desejado de Todas as Nações, 796, 797).


“Ali estão os querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho... Todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei, mas Ele os detém com um gesto. Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida..., os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua Segunda vinda”. 

(O Desejado de Todas as Nações, 797).


“O arco celeste em redor do trono serve como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” 

(Patriarcas e Profetas, 105).


“Os terrores do Sinai (Exôdo 19:16) deveriam representar ao povo de Deus as cenas do juízo... A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarão, da terra toda, tanto os vivos como os mortos, à presença de seu Juiz”.                                                                    

(Patriarcas e Profetas, 364).


“Foi-me mostrado que... terminando Jesus seu ministério no Lugar Santo..., achou-se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu”. 

(Primeiros Escritos, 251).


Estes anjos: “representavam também todos os anjos do céu que com interesse e reverência olham a lei de Deus”. 

(Espirit of Profecy, vol. I, 272).


“O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência” (Ap 4:11). 

(O Grande Conflito, 436/437).


“Que fará essa pessoa no dia em os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?” 

(Testemunhos Seletos, vol 3, 414).


“Ao lavar Pilatos as mãos dizendo: ´Estou inocente do sangue deste justo`, os sacerdotes uniram-se à apaixonada declaração da turba ignorante: ´O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos`... Sua decisão foi registrada no livro que João viu na mão Daquele que esta assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir” .

(Parábolas de Jesus, 294).