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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As trombetas já estão sendo tocadas? Ou as taças da ira de Deus estão sendo derramadas?




A notícia que lemos é apenas um fenômeno, e de maneira nenhuma quero por meio de um fenômeno, gerar sensacionalismo, medo ou especulações infundadas acerca das trombetas e taças proféticas, descritas no apocalipse.

Deus nos diz claramente que o mar e as fontes das águas se tornarão em sangue, evidentemente, muitos mártires derramaram  o sangue por Jesus;

“Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores.” (Apocalipse 16:6). 

O mar nem as fontes das águas ainda não se tornaram em sangue, mais Deus nos diz na sua palavra que se tornarão em sangue, este fenômeno não é a trombeta nem as taças da ira de Deus, que para acontecer ainda precisam ocorrer e se concretizarem profecias anteriores, como Daniel nos mostra profecias progressivas Daniel capitulo 2 capitulo 7, capitulo 8, e capitilo11.

Avança no tempo, desta maneira, apocalipse segue a mesma lógica progressiva e avança no tempo, ou seja as trombetas ocorrem  antes das taças da ira de Deus serem derramadas. (Se Deus assim o permitir veremos o assunto mais adiante).

Vale a pena tocarmos neste assunto e na noticia deste fenômeno, que não se resume só a Austrália como em outras partes do mundo, para não nos tornarmos sensacionalistas, fanáticos e causarmos agitação entre nós desnecessárias.

Antes devemos aproveitar a nossa oportunidade e pregarmos a palavra de Deus, e a volta de Jesus, sabendo que tudo quanto Deus nos revelou acontecerá.

E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. Apocalipse 8:8)

Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. (Apocalipse 11:6)

E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente. (Apocalipse 16:3)

E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. (Apocalipse 16:4)

Visto como derramaram o sangue dos santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; porque disto são merecedores. (Apocalipse 16:6)

Deus seja louvado.


Uma "maré vermelha" se espalhou pela costa leste da Austrália e causou a interdição de diversas praias próximas a Sydney. Relatos da coloração vermelha no mar começaram na última terça-feira na famosa praia de Bondi e rapidamente se espalharam na costa de Sydney para Clovelly Beach e Gordons Bay.

Nesta quinta-feira (29/11/2012), a imprensa local relatou que o fenômeno se espalhou para a cidade de Newcastle, localizada a 160 quilômetros ao norte de Sydney, e Bateman's Bay, que fica 250 quilômetros ao sul da cidade. Pelo terceiro dia, locais que apresentam a mudança na coloração das águas têm sido interditados.

Chamada por muitos de alga vermelha, o problema é causado, de acordo com os jornais locais, pelo Noctiluca scintillans. Trata-se, na verdade, de um protista que se alimenta de plânctons.

Este organismo libera amônia que pode causar irritações na pele, por isso, banhistas são recomendados a evitar o contato com a "maré vermelha". Há relatos, inclusive, de impacto no meio marinho, causando a morte de peixes na região.

Amostras estão em análise para estabelecer as causas da rápida proliferação do fenômeno. Uma das hipóteses levantadas é que um aumento súbito na temperatura da água e uma grande umidade na atmosfera podem estar ligados ao fenômeno. (site: uol noticias)



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

6ª Igreja – Filadélfia (1798-1844)


“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é Santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre.
Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem; eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra.
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce o céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3:7-13).

Filadélfia ficava a 120 km de Esmirna, em uma região vulcânica sujeita a freqüentes terremotos...É chamada de “a pequena Atenas” por seus muitos templos.... Era a mais nova das sete cidades mencionadas nas sete cartas... Tornou-se uma importante e rica cidade com suntuosos templos. Esta cidade ainda existe sob o nome de Allah Sher, que significa “Cidade de Deus”.

Filadélfia significa “Amor Fraternal”, e o período foi caracterizado por um profundo e intenso amor às almas pelas quais Jesus morreu. A igreja de Filadélfia representa o período histórico do cristianismo entre os anos 1798 a 1844.

O cristianismo parece ter sido introduzido em Filadélfia na era apostólica pelo fato de uma das cartas de João ser endereçada à igreja dessa cidade... Em tempos posteriores Filadélfia tornou-se sede de um bispo, e no século XIII era o centro cristão da Lídia, sendo a residência de um arcebispo.      (Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4, 381).

Mesmo depois que os turcos se apoderaram do país (1390), e o cristianismo na Ásia Menor foi perecendo lentamente, Filadélfia continuou sendo uma cidade cristã, como Esmirna. Constitui notável característica que as duas cidades, que retiveram seu caráter e população cristã por mais tempo que as outras cidades da Ásia Menor, são as cidades cujas igrejas foram tão puras e irrepreensíveis no tempo do apóstolo João, que as cartas escritas para elas são as únicas que não contêm palavras de repreensão. O cristianismo sobrevive nessa cidade até o presente; ali existem cinco igrejas cristãs.
(Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. 4, 381)

“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha e fecha e ninguém abre.
Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha Palavra, e não negaste o meu nome”. (Ap 3:7-8).

“Mostrou-se-me então que os Mandamentos de Deus e o Testemunho de Jesus Cristo com referência à porta fechada não podiam ser separados... Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar Santo do Santuário terminasse em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar Santo e abriu a porta que dá para o Santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece até agora junto da arca” (Primeiros Escritos, 42).

“Uma vez que Jesus abrira a porta do Santíssimo onde está a arca, os mandamentos têm estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados sobre a questão do sábado” (Primeiros Escritos, 42).

“Outra porta se abrira, e oferecia-se o perdão dos pecados aos homens, mediante a intercessão de Cristo no lugar Santíssimo. Encerrara-se uma parte de seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma ´porta aberta` para o Santuário Celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador” (O Grande Conflito, 429, 430).

A mensagem dirigida à igreja de Filadélfia prepara o mundo para a hora do juízo no período de Laodicéia...

A aceitação da verdade concernente ao Santuário Celestial envolve o reconhecimento dos requisitos da Lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. 

A revelação da segunda fase do ministério de Jesus no Santuário Celestial, o Juízo, requeria uma revelação da Santa Lei de Deus, a norma do juízo. Na mensagem a Filadélfia, Jesus disse fechar uma porta e abrir outra. Os homens procuravam fechar a porta que Jesus havia aberto, e abrir a que Ele fechara.

“A porta que Jesus abre para a igreja de Filadélfia tem sido basicamente interpretada como a oportunidade para pregar o evangelho (I Co 16:9; II Co 2:12; Cl  4:3). Ela é chamada porta evangélica e qualquer ser humano pode fechá-la (Ap 3:20; Mt 23:13; Lc 11:52).

Mas, o contexto da carta do Ap 3:10-11, não é o trabalho missionário, e sim a recomendação para manter a constância que a igreja teve no passado. O principal propósito destas passagens é ajudar a igreja a passar através do teste final. A porta que Jesus abre não pode ser fechada”.                                

Cristo abrira a porta, ou o ministério do lugar Santíssimo..., e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada” (O Grande Conflito, 435).

“Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no lugar Santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto,os cristãos que dormiram antes que a porta do Santíssimo fosse aberta, ao terminar o clamor da meia noite, no sétimo mês de 1844, e que não haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam na esperança, pois eles não tiveram a luz, nem a prova sobre o sábado que nós temos desde que a porta se abriu”. (Primeiros Escritos, 43).

“Vi que Satanás estava tentando alguns do povo de Deus neste ponto. Pela razão de tantos bons cristãos terem descansado nos triunfos da fé sem terem guardado o verdadeiro sábado, eles estavam duvidando sobre o ser ele uma prova para nós agora. Os inimigos da verdade atual têm estado a tentar abrir a porta do lugar Santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do Santíssimo, que Ele abriu em 1844, onde a arca está, contendo as duas tábuas de pedra nas quais estão os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de Jeová” (Primeiros Escritos, 43).

Aqui está uma interpretação secundária que vale a pena considerar. O final do século XVIII deveria testemunhar a inauguração de um dos mais poderosos movimentos que o mundo já viu: o esforço dos poderes da cristandade enviando mensageiros como missionários para evangelizar todos os povos que se achavam na escuridão. A Palavra de Deus foi pregada e distribuída em larga escala em muitíssimos lugares. Como isso começou?

Foi um sermão pregado por Guilherme Carey em Nothingham, na Inglaterra, no dia 31 de maio de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incendiar os corações dos cristãos em todas as igrejas e países. Carey era um simples sapateiro que se tornou o Pai das Missões Modernas. Chegando à Índia abriu ali uma escola que hoje é uma Universidade. Desta escola ele enviava seus pregadores. Ali Carey permaneceu por toda a vida sem nunca tirar férias. Com seus auxiliares traduziu a Bíblia em 35 diferentes idiomas da Índia. Em 1807 Robert Morrison partiu para a China, e dez anos mais tarde Robert Moffat seguia para a África e a seguir Davi Livingstone.

Sobre este sermão foi dito: “Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto alcance, este sermão deve ser considerado como um dos principais da história cristã, secundado apenas pelo sermão da montanha... Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e distantes do fervor missionário: cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira regular e derramando as suas almas pelas bênçãos de Deus no mundo. Os esforços de tanto êxito feitos para introduzir o evangelho nos Mares do Sul tiveram a mais poderosa influência para unir os devotos servos de Cristo de todas as denominações nos laços do amor fraternal”. (Delavan L Leonard, A Hundred Years of Missons, 75, 89)

Um breve resumo das atividades missionárias que irromperam das forças da Cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey  de 1792, dá-nos uma idéia do poder missionário que cobre o período de Filadélfia. Desde então as Sociedades Bíblicas se encarregaram de espalhar a Palavra de Deus no mundo todo.

1792 – Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos quanto às missões.

1792 – Organização da Sociedade Missionária Batista.

1793 – Guilherme Carey navega para a Índia.

1793 – Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e Tratados.

1797 – Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos.

1804 – Organização da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

1816 – Organização da Sociedade Bíblica Americana.

O material em estudo faz 36 citações indicando eventos e entidades ligados ao movimento das Missões no período de Filadélfia.

O período de Filadélfia é descrito de maneira positiva por Jesus em Ap 3:8 quando Ele diz; “tendo pouca força, guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome”.

Filadélfia foi também um período muito importante no cumprimento de profecias bíblicas:

O escurecimento do sol em 19/05/1780;

A lua tornou-se como sangue em 19/05/1780;

A queda das estrelas em 31/11/1833.

Estes sinais serviram para despertar o mundo para a proximidade do Juízo e da Volta de Jesus.

Em partes longínquas e espalhadas do mundo, homens começaram a examinar a Palavra de Deus, e, independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de que o fim estava realmente perto.

Dentre as 23 citações do material em estudo, destacamos:
 
1812 – Publicação do livro de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em Glória e Majestade.

1821 – José Wolff inicia a proclamação da breve Vinda de Jesus ao redor do mundo.

1823 – Publicação de Edwuard Irving: O Juízo Vindouro.

1831 – Guilherme Miller começa a pregar a mensagem do advento.

1836 – Publicação das preleções de Guilherme Miller em forma de livro.

1840 – Primeira conferência geral de crentes adventistas mileritas em Boston.

1842 – Publicação de Josué Himes: O Clamor da Meia Noite.

1843 – Pregação pelas crianças da Suécia sobre a breve vinda de Jesus.

“Todos aqueles cuja fé não estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus, serão enganados e vencidos... Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade e se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a fim e preparar-se para o conflito, encontrarão refúgio seguro no Deus da verdade. ´Como guardaste a palavra da minha paciência, também Eu te guardarei, é a promessa do Salvador” (O Grande Conflito, 560).

Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11).

“O trono e a coroa são os penhores de uma condição atingida; são os testemunhos da vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. (O Desejado de Todas as Nações, 408).

A quem vencer, Eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3:12-13).

“Está iminente diante de nós,´a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra.` (Ap 3:10).

Continua...

Eu te amo Letícia!

Estou abrindo um espaço no Blog, para dedicar um vídeo para minha filha Letícia. o Senhor seja louvado e engradecido, te agradeço meu Deus pela filha que me destes, e pela tua infinita misericórdia por nós.

Toda honra e glória, seja dada ao nosso Criador e Mantenedor, hoje e sempre. Amém!!!



5ª Igreja – Sardes (1517 – 1798).



“E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus, e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus;
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.

O que vencer será vestido de vestes brancas; e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. (Ap 3:1-6).

A cidade de Sardes nos dias de João ainda estava em processo de reconstrução, após ter sido destruída por um terremoto no ano 17 d.C. Quando João escreveu esta carta, Sardes parecia ser uma cidade cuja glória passara... 

No ano 200 chegou a ter uma população de 100.000 habitantes. Cibele, uma deusa anatólia, era a deidade protetora da cidade. Seu culto era semelhante ao de Diana dos efésios.

Em Sardes nasceu o dinheiro moderno. Em 1402, foi completamente destruída por Tamerlão e jamais foi reedificada. Hoje é um campo ermo de espinhos, flores silvestres e ruínas imponentes.

Sardes significa “Cântico de alegria”. A igreja de Sardes representa a história do cristianismo no período de transição entre a verdadeira reforma e o protestantismo. Geralmente o ano 1517 é considerado o início da Reforma, mas na realidade, 15l7 marcou o seu clímax com a atuação de Lutero. Depois da sua morte, o movimento perdeu muito da sua vitalidade.

“Os que lideraram a Reforma eram homens de vigorosa consagração, como Lutero e Knox. Seus sucessores, porém, acomodaram-se em religiões do Estado, organizadas, mas sustentadas pelo erário público. Auto-suficientes e satisfeitas com conquistas passadas, essas pessoas deixaram de sentir as necessidades do grande mundo pagão”. (Roy Allan Anderson, O Apocalipse Revelado, 43-45)

Vários fatores indicam que o ano de 1798 é a data ideal para o término do período de Sardes, quando o papa foi preso, e a Bíblia começou a ser divulgada mundialmente através das Sociedades Bíblicas, provocando o maior despertamento espiritual já visto no protestantismo.

Em 1804 surgiu a primeira Sociedade Bíblica na Inglaterra, e em 1816 a segunda, a Americana, e depois muitas outras, despertando o mundo para as Missões Estrangeiras. Em 1798 findou também a supremacia papal de 1260 anos e teve início o Tempo do Fim.

Portanto o período de Sardes deve ser considerado de 1517 a 1798.

A igreja de Sardes é a igreja de transição entre o Movimento da Reforma e o protestantismo. No período de Tiatira tivemos os Valdenses, os Lolardos, seguidores de Wycliffe, a Igreja dos Irmãos na Boêmia e Morávia, João Huss, Jerônimo e Lutero. Em 1530, com a formação do primeiro credo protestante, a Reforma entrou em declínio e surgiu uma nova era chamada protestantismo, caracterizada pelas Igrejas Nacionais, que recebiam sua força não de Deus, mas dos governos.

Sardes deveria estar viva e fervorosa, mas estava morta; então veio a mensagem: “Tens nome de que vives, e estás morto” (Ap 3:1).

A igreja neste período tinha um bom nome e uma boa reputação. O nome “protestante” indicava oposição aos abusos, aos erros e ao formalismo da Igreja Católica; indicava que nenhum desses erros seriam encontrados entre os protestantes, porém, isso foi verdade somente entre os arautos da Reforma, e perdurou enquanto Lutero ainda vivia... 

As igrejas protestantes afastaram-se dos princípios enunciados por seus fundadores. O princípio dos reformadores dizia: “A Bíbia e a Bíblia só, deve ser a nossa única regra de fé”.

Um outro fator que contribuiu muito para aumentar nas igrejas protestantes o espírito de apatia para com as coisas espirituais foi o surgimento do Racionalismo nos séculos XVII e XVIII. Sob o impacto das descobertas científicas, muitos estudiosos passaram a crer que as leis naturais eram suficientes para explicar as obras do Universo... Ele, Deus, fora unicamente a primeira causa, e que desde o Seu ato inicial da criação, o mundo tem funcionado mais ou menos independente de Deus. Esta maneira de pensar resultou num distanciamento da Bíblia, que, por sua vez, passou a ser considerada irreal, inexata e não literal. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 756)

Ao final do período de Sardes ocorreria a Revolução Francesa (1789–1799), que entre as muitas razões que lhe deram causa, estava o descontentamento geral contra a nobreza e o clero.

E Sardes estava morta, perdera o Espírito de Deus, Seu poder, e perdera também a sua mensagem. Sardes permanecia como uma simples casca, sem nenhum conteúdo.

“Nenhuma quantidade de experiência passada será suficiente para o momento, nem nos fortalecerá para vencermos as dificuldades que estiverem em nosso caminho. Precisamos ter novo suprimento de graça e de força cada dia, a fim de sermos vitoriosos”. (Testimonies for the Church, vol 3, 541).

Os Valdenses, Wycliffe, João Huss, Jerônimo, Lutero (cada um no seu tempo), quebraram o poder da supremacia espiritual de Roma. A Europa foi sacudida de ponta a ponta por um poder que nunca tinha sido conhecido antes. Infelizmente o espírito da Reforma não durou muito tempo. Dentro de poucos anos os seguidores dos reformadores estavam divididos e começaram a se opor e a perseguirem-se uns aos outros.

Os passos de Roma foram seguidos pelas igrejas protestantes... Que têm manifestado desejo semelhante de restringir a liberdade de consciência... A Igreja Anglicana, durante os séculos dezesseis e dezessete, perseguiu milhares de ministros não-conformistas que foram obrigados a deixar as igrejas, e muitos, tanto pastores como o povo em geral, foram submetidos a multa, prisão, tortura e martírio. (O Grande Conflito, 443).

Na Inglaterra, os protestantes anglicanos empreenderam a mais cruel guerra não somente contra os católicos, mas também contra todos os protestantes que se recusavam a se conformar com a igreja estabelecida (F. G. Smith, What the Bible Teaches, 293).

O estudo da história da Reforma mostra que o protestantismo, a partir de 1530, introduziu um outro período de apostasia. Em menos de cem anos o luteranismo, com o qual a Reforma alcançara o seu clímax, cristalizou-se num formalístico e dogmático movimento protestante. O historiador D’Aubigne considera que o fim da verdadeira Reforma foi o ´decisivo período de 1530 e 1531`, e que a partir dessa data, começou então um outro capítulo, a história do protestantismo (F. G. Smith, What the Bible Teaches, 293, 294).

As duas primeiras nações na Europa a se levantarem contra o papado foram a Alemanha e a Inglaterra. Estas duas nações têm sido consideradas como sendo a plataforma do protestantismo..., que tem ganhado influência no mundo moderno especialmente através do poder político... E como no passado aconteceu com estes dois países, assim será no futuro quando a profecia do protestantismo apostatado de Ap 13:11-18 cumprir-se através da união da Igreja e do Estado nos Estados Unidos da América do Norte.

Rapidamente as igrejas reformadas perderam sua dependência de Deus e apelaram para os braços do poder político... 

O que a Inquisição fez contra os cristãos no período de Tiatira, as igrejas protestantes nacionais fizeram contra os grupos protestantes minoritários no período de Sardes. O mesmo espírito satânico que moveu o papado contra os Valdenses, contra os Lolardos, e contra a igreja dos Irmãos da Boêmia e Morávia, moveu também as igrejas protestantes nacionais da Alemanha e da Inglaterra contra seus irmãos no período de Sardes.

“O verdadeiro escândalo da Inglaterra no século XVIII..., Foi a decadência da religião que distinguiu os seus primeiros cinqüenta anos. No que se refere a sua fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus espirituais eram tão negros como a meia noite no Ártico, e frios como as suas geadas”. (Edwin R. Thiele, Apocalipse, Esboço de Estudos, vol I. 61).                           

O cristianismo não pode morrer, mas chegou perto do desmaio mortal naquela era melancólica.

Os Quakers, na Inglaterra, foram presos às centenas, apedrejados, surrados, chicoteados,e afogados... Mais de quatro mil e duzentos deles foram presos, e muitos foram mortos na prisão. 

Nos Estados Unidos, a experiência dos Quakers não foi menos sofrida, muitos deles não foram somente açoitados publicamente, como criminosos, mas alguns foram marcados com ferro quente e outros tiveram as orelhas cortadas (Fox, Book of Martyrs, 357, 358, 360).

O rei Henry VIII, fundador da Igreja Anglicana na Inglaterra, adotou as mais rigorosas leis para impor as doutrinas da igreja (F. G. Smith, What the Bible Teaches, 209). 

Foi rejeitada a supremacia do papa, mas em seu lugar o monarca foi entronizado como cabeça da igreja. 

O rei reformador perseguiu tanto católicos como protestantes... Uma dessas vítimas é bem conhecida, John Bunyan, pregador inglês; permaneceu preso por doze anos na cadeia de Bedford, período em que escreveu O Peregrino, e mais de 50 outros livros... Na Escócia, a Igreja Episcopal fez uma sucessão de mártires presbiterianos.                                                   (F. W. Grant, The Prophetic History of the Church, 128).

Foi essa feroz perseguição dos protestantes contra os protestantes que levou os puritanos, um grupo de cristãos reavivados, a fugirem da Inglaterra, primeiramente para a Holanda e depois para a Nova Inglaterra. O alvo dos puritanos era purificar a igreja da Inglaterra de todos os vestígios do romanismo.

Os Puritanos desembarcaram nas praias da América em 1620... O navio Mayflower trouxe o primeiro grupo de 102 peregrinos... Um segundo grupo de mil puritanos veio em 1630. Por volta de 1642 a Colônia da Baía de Massachusets já tinha 16.000 pessoas... Por volta de 1636, Roger Williams, um jovem pastor, iniciou a nova colônia de Rhode Island. 

O princípio fundamental da colônia era que todo homem teria liberdade para adorar a Deus segundo os ditames de sua própria consciência. Seu pequeno Estado, Rhode Island, tornou-se o refúgio dos oprimidos, e cresceu e prosperou até que seus princípios básicos, a liberdade civil e religiosa, se tornaram as pedras fundamentais da República Americana.

Vinte anos depois do primeiro desembarque, outros milhares de peregrinos se tinham estabelecido na Nova Inglaterra. No entanto, o grande princípio, tão nobremente advogado por Roger Wlliams de que a verdade é progressiva, de que os cristãos devem estar prontos para aceitar toda a luz que resplandecer da santa Palavra de Deus, foi logo perdido de vista pelos seus descendentes.

Os luteranos eram, no princípio, pessoas piedosas, sinceras e fiéis, mas à medida que foram crescendo em número e poder, começaram a perseguir, banir, prender e matar aqueles que discordavam deles.

Em 1574 em uma convenção em Torgaw eles instigaram o Eleitor da Saxônia a prender ou banir os calvinistas que diferiam deles em doutrina.

Peucer, por causa de suas opiniões, ficou preso durante dez anos.

Crellius, em 1601, foi morto.

Stettar de Strasburg foi perseguido por ter permitido aos membros leigos falarem na igreja.

Na Escócia, os haldanes foram perseguidos pela mesma razão.     (L. Sale-Arrison, The Wonders of the Great Unveiling, 54)

Na Suíça, um concílio protestante condenou um jovem chamado Felix Mantz a ser afogado porque insistia em condenar o batismo de bebês por aspersão (F. G. Smith, What the Bible Teaches, 298, 299).

As mais severas leis foram criadas, em diferentes países da Europa, contra anabatistas, e muitos deles foram banidos ou queimados vivos.

A história tem demonstrado que, não importa quem esteja no poder, sejam católicos ou protestantes, quando a igreja apela para os braços do poder político, quando Igreja e Estado se unem, o resultado é a intolerância religiosa.

“A união da Igreja com o Estado, não importa quão fraca possa ser, conquanto pareça levar o mundo para mais perto da igreja, não leva, em realidade, senão a igreja para mais perto do mundo” (O Grande Conflito, 297).

Desde os dias de Constantino até o presente, a estratégia de Satanás tem sido a de procurar edificar a igreja com o auxílio do Estado, apelando para o poder temporal em apoio ao evangelho. Isso aconteceu na Alemanha e na Inglaterra, e acontecerá nos Estados Unidos em cumprimento de Ap 13:11-18.

A história costuma se repetir. No próximo período da igreja, Filadélfia, a profecia fala de um grande reavivamento operado pelo Espírito Santo, e então, de novo, vem outro capítulo de condenações, a apostasia de Laodicéia. Quem tem ouvidos ouça a história que o Espírito Santo está contando acerca dos altos e baixos da igreja.

Sê vigilante, e confirma os restantes que estavam para morrer... lembra-te pois de que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te” (Ap 3:2-3)

Um dos problemas de Sardes era a falta de vigilância: “... e se não vigiarem, virei como ladrão” (Ap 3:2-3).

Ap 3:2 demonstra que muitos, porém não todos, estavam mortos. O verso 3 aconselha os cristãos de Sardes a fazerem uma retrospecção na vida espiritual e lembrarem da mensagem e da experiência que haviam tido. 

A Justificação pela Fé foi a doutrina forte dos reformadores, e ela fez surgir o protestantismo; somente a justiça de Cristo recebida pela fé poderia reavivá-los.

Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram seus vestidos, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos” (Ap 3:4-5).

O remanescente de Deus sempre existiu, em todas as eras... Nunca houve um período tão escuro em que Deus não tivesse Suas estrelas. No período de Sardes, Deus tinha ´alguns que não contaminaram
seus vestidos` (Ap 3:4): os reformadores Martinho Lutero, Ulrich Zwinglio, João Calvino, o puritano João Bunyan, os pietistas Philipp Epenner, August Hermann Francke e o Conde Zinzerdorf, e os metodistas João Wesley e Whitefield.

Continua...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A visão dos 4 animais simbólicos.


No livro de Daniel temos 4 esboços proféticos Daniel capitulo 2, capitulo 7 capitulo 8 e capitulo 11. 

Estão cobrindo praticamente os mesmos períodos, a diferença que cada capitulo avança no tempo progressivamente, e com maior riqueza de detalhes.

O capitulo 2 serve de base para as revelações do capitulo 7, que Daniel repete para poder progredir no tempo. Repetição serve para comparar o que já se tinha revelado antes, e preparar nossa mente para novas mais detalhadas e abrangentes revelações.

O capitulo 2 começa com o Babilônia, e vai ate o na 476, quando se acaba o império romano do ocidente, e então aparece a pedra, que representa a volta de Jesus.

O capitulo 7 não para no ano de 476, ele avança até o ano de 1798.

O capitulo 8 não para no ano de 1798, ele avança até o ano de 1844.

O capitulo 11 não para em 1844, vai até a volta de Jesus.

Portanto as profecias de Daniel vão avançando no tempo progressivamente.

Daniel 7:1.

No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça. Então escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas.

Este ano corresponde mais ou menos ao ano 553 a.C.

Esta foi a primeira visão de Daniel, considerando que a visão do capitulo 2, Deus deu a Nabucodonozor, a do capitulo 4 também foi uma visão dada a Nabucodonozor, mas a do capitulo 7 Deus deu a Daniel, esta foi a primeira visão do profeta Daniel.

Daniel 7:2 e 3.

Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando, numa visão noturna, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o Mar Grande.

E quatro grandes animais, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

A profecia usa códigos que devem ser interpretados pela própria Bíblia.

Ventos em profecia representam guerras ou destruição. (Jeremias 49:36 a 38).

Mar ou águas, representam povos ou multidões. (Ap 17:15).

Animais em profecia representam reinos e reis. (Dn 7:17 e 23).
Um dia em profecia representa 1 ano. (Ez 4:6).

A própria Bíblia interpreta as profecias, Daniel viu os ventos agitados no mar grande, ventos são guerras, e mar grande, multidões e povos.

Daniel viu guerra entre os reinos, ele viu 4 animais, 4 reinos.

Daniel 7:4 a 7.

O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em dois pés como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.
Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio.

Depois disto, eu continuava olhando, em visões noturnas, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.

O leão era Babilônia, tinha 2 asas, asas em profecia representa velocidade de conquista.

O urso representa Medo-Persia.

O leopardo representa a Grécia.

O animal terrível e espantoso representa Roma.

Deus esta repetindo o capitulo 2 de Daniel no capitulo 7, de forma mais detalhada, e progressiva, como dito antes.

Quando se fala do leopardo diz que ele tinha 4 cabeças, no capitulo 7, nos é dito que essas 4 cabeças seria a divisão do império grego, pelos 4 generais de Alexandre o grande.

No ano 331 Alexandre o grande dominou o mundo, mas com 33 anos de idade ele morreu, deixando seu reino para seus 4 generais: Cassandro, Seleuco, Lisímaco e Ptolomeu.

Cassandro ficou com a Macedônia.
Seleuco ficou com a Mesopotâmia e a Síria.
Lisímaco ficou com a Ásia menor.
Ptolomeu ficou com o Egito e o sul da Síria.

Esta divisão mostrou o enfraquecimento da Grécia, abrindo caminho para o quarto terrível e espantoso animal, com dentes de ferro e dez chifres.

“O quarto animal será o quarto reino na terra”

Daniel 7:23.

Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

O quarto animal é o império romano, e no capitulo 2 de Daniel é as pernas de ferro, Roma dominou o mundo do ano 168 a.C  até  ano 476 d.C.

Os dez chifres deste animal representam a divisão das nações da Europa, o mesmo que os dez dedos da estatua do capitulo 2 de Daniel.

Estas são as nações que surgiram do fracasso do império romano.

Temos uma cadeia profética que começou no tempo de Daniel, e se prolonga até os nossos dias, o tempo de fim. Interessante notar que quando vermos o capitulo 8 de Daniel, a profecia já não começa com Babilônia, Babilônia já tinha caído, era passado.

Daniel 7:8.

Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.

O chifre pequeno foi ficando forte e mais forte, e derrubou 3 dos primeiros 10 chifres, se caíram 3 dos 10, restaram 7 chifres. Exatamente da falência do império romano em 476, surgiram os 10 reinos da Europa, e o chifre pequeno que destruiu 3 dos 10 reinos. As dez nações eram:

Alamanos, hoje a Alemanha.
Francos, hoje a França.
Burgúndios, hoje a Suíça.
Suevos, hoje Portugal
Vândalos, destruídos pelo chifre pequeno.
Visigodos, hoje a Espanha.
Saxões, hoje a Inglaterra.
Ostrogodos, destruídos pelo chifre pequeno.
Lombardos, hoje a Itália.
Hérulos, destruídos pelo chifre pequeno.

Vândalos, Ostrogodos e Hérulos, não existem mais.

Daniel 7:21 a 25.

Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos, e prevalecia contra eles.

até que veio o ancião de dias, e foi executado o juízo a favor dos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino.

Assim me disse ele: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.

Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.


O chifre pequeno não se limitou a fazer guerra e destruir apenas os Vândalos, os Ostrogodos e os Hérulos. Também fez guerra contra os santos do altíssimo.

Quem é este chifre pequeno? 

Se esta pergunta for feita a um professor de história, ele dirá qual foi o poder que destruiu os Hérulos em 493, os Vândalos em 534, e os Ostrogodos em 538.

Existem muitas provas para se determinar que o chifre pequeno é Roma papal.

Clóvis o rei franco se converteu ao catolicismo em 496, ofereceu sua espada e seu exercito a serviço, para travar as guerras do papado, e seus interesses, desta forma forçando as demais tribos, a se submeter ao poder papal.

O poder papal não tinha exercito, mais tinha o exercito Franco a sua disposição.

Algumas características e identificação o chifre pequeno:

Daniel 7:8. “Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno...” 
O chifre pequeno surgia entre os 10 chifres, onde surgiram os 10 chifres? Na Europa, então o chifre pequeno surgiria na Europa, é onde o papado surgiu.

Quando surgiria o chifre pequeno?

Daniel 7;24 Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.

O chifre pequeno surgiria depois dos 10 reinos. O império romano do ocidente acabou em 476, e surgiriam as 10 nações da Europa. Então o chifre pequeno surgiria depois de 476. Foi o tempo que surgiu o papado.

Qual o tamanho deste chifre? Daniel 7:8.

“Subiu outro chifre, pequeno...”  é aparentemente o menor poder(Reino) da terra, o vaticano só tem 44 hectares.

“E abaterá a três reis.” , “Chifre, pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados;”  O papado destruiu as três tribos arianas, os Vândalos(534), os Ostrogodos(538) e os Hérulos(493).

“e uma boca que falava grandes coisas.” Este poder declara ser o próprio Deus na terra. O papado se declara Deus na terra, uma boca que profere arrogâncias e blasfêmias.

“o qual será diferente dos primeiros.” É um poder religioso e civil, os outros eram reinos civis, este era diferente, iria contra os santos do altíssimo, contra o altíssimo, e contra a Lei de Deus. Este poder é o papado.

“Proferirá palavras contra o Altíssimo.” Os outros reinos não tinham esta característica, o chifre pequeno reivindica superioridade e autonomia religiosa e se cocando como Deus na terra, muda a Lei de Deus pisa nos mandamentos de Deus, e desta forma profere palavras contra Deus, este poder é o papado, só Deus perdoa pecados, e somente Deus é merecedor de toda adoração.

“consumirá os santos do Altíssimo.” é um poder perseguidor do povo de Deus, a perseguição do povo de Deus, começou com Roma pagã, e continuou com o papado, em nome do papado foram mortos mais de 50 milhões de homens e mulheres nas inquisições, na história do mundo nenhum outro poder matou tantas pessoas. 

Um dos mais conhecidos é o massacre de são Bartolomeu na França. Este poder é o papado.

“cuidará em mudar os tempos e a lei.” Este poder mudaria a Lei de Deus, os 10 mandamentos escritos pelo próprio dedo de Deus. A profecia se cumpriu com exatidão.

Só existe um mandamento que fala do tempo santo, ordenado e determinado por Deus. Êxodo 20:8 a 11.

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

Este poder pela blasfêmia e afronta a Deus, cuidou em mudar o sábado de Deus, para o domingo, unicamente pela sua arrogância, e o querer ser Deus na terra, este poder é o papado.

“os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” Um tempo 1 ano, tempos plural 2 anos, metade de um tempo, meio ano. Ou seja: 3 anos e meio. O ano profético é de 360 dias equivale há 1260 dias.

Comparando com Apocalipse 12:6 temos E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.

Daniel e Apocalipse se completam, a profecia esta clara e exata no seu cumprimento, em profecia 1 dia equivale a 1 ano (Ez 4:6). Ou seja: 1260 dias, são 1260 anos em profecia.

Quando começou este período de tempo?

A supremacia papal começou em 538, se somarmos 538 + 1260 teremos 1798. E em 1798 ocorreu a ferida de morte do papado, a aliança da frança com papado através de Clóvis, durou cerca de 1000 anos. Mas em 1889 aconteceu a revolução francesa com Napoleão Bonaparte. 

E então em 1798 Napoleão deu ordem a seu general chamado Berthier, ele invadiu Roma e prendeu papa Pio IV, e o levou preso para a França, em 1798 exatamente quando se cumpriram o fim dos 1260 anos da supremacia papal em Daniel 7:25, e Apocalipse 12:6.

Isso foi no dia 10 de fevereiro de 1798.o papa Pio IV foi levado preso para a cidade de Valença, onde morreu em 1799, com a idade de 82 anos.
O papa Pio IV foi substituído pelo papa Pio VII, que continuou preso, e não quis aparecer publicamente durante este período que o papado perdeu a sua supremacia.

No ano de 1929, no dia 11 de Fevereiro, foi devolvido ao papa pio 11, o poder o estado do vaticano, através do decreto de Latrão, mas não recuperou sua supremacia papal, supremacia que será totalmente recuperada quando a ferida de morte for totalmente curada por conta do decreto dominical universal.

Apocalipse 13:3.

“Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta.”

A ferida mortal foi em 1798, e o começo da cura foi em 1929.

Apocalipse 13:4 e 5.

“e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela?”

“foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.”

A ferida mortal será curada com o decreto dominical, a história a perseguição se repetira pela ultima vez, e Cristo vira buscar seu povo fiel.

Apocalipse 14:12.

“Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”


Deus seja louvado e exaltado eternamente.