Cristo nos advertiu que no tempo do fim, surgiriam muitos falsos
profetas, juntamente com as suas heresias, muitas delas tiveram inicio na
igreja de Éfeso.
Hoje temos na maioria das igrejas, uma disputa frenética de qual delas
expulsa mais demônios, qual tem o dom de línguas, a que tem o Espírito
Santo, e qual se encontrará a tão desejada prosperidade financeira.
Pervertem de toda a maneira a Doutrina Pura de Cristo.
Contanto que a mentira de seus ensinos seja propagada, a fim de atrair adeptos
para seus apriscos e grilhões.
Jesus disse: “O Senhor te repreenda Satanás” – Zac. 3: 2. Mat.
16: 23. Judas 9.
•Muitos pastores estão dizendo: “Eu expulsei. Eu expulso. Eu repreendo.”
Jesus disse: “O Senhor te abençoe e te guarde...” Num. 6: 24.
•Muitos missionários estão dizendo: “Eu te abençôo. Eu vou te
abençoar.”
Jesus disse: “Tudo o que pedirdes... em Meu Nome”. João 14: 13.
•Muitos pastores estão dizendo: “Eu ordeno: sai demônio, sai
enfermidade.”
A Língua de Éfeso. Atos 19.
Qualquer pessoa criteriosa observa a maneira reservada de Paulo no trato
deste dom com os coríntios. Tal fato não se deu com os efésios.
O apóstolo encontrou nesta cidade um grupo de cristãos, “uns doze
varões” (Atos 19: 7).
O cristianismo precisava ser implantado neste foco de adoradores da
deusa Diana e dos fazedores de ídolos (Atos 19: 27).
Uma cidade pagã, precisando ser evangelizada e doze homens
despreparados, e mais, que haviam sido apenas batizados no batismo de João
(Atos 19: 3) e nunca ouviram a respeito do Espírito Santo (Atos 19: 2). Era um
desafio sem precedentes. Estavam, certamente, fadados ao insucesso.
A primeira e imediata providência seria o rebatismo em nome da
Trindade, para poderem receber o poder celestial, e o receberam. Atos 19: 6
“E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo;
e TANTO falavam em línguas COMO profetizavam.”
Paulo impôs as mãos, e os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca
numa vozeria inconseqüente, emitindo rumores incompreensíveis ou sons ininteligíveis.
Não!
Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir estes dons, para
edificar a igreja (Dom de Profecia) e falar aos estrangeiros (Dom de Línguas).
Estavam esses irmãos, portanto, capacitados para a implantação do
Evangelho do Reino em Éfeso. (Naquele tempo, Éfeso era uma grande
metrópole, e seu porto altamente importante lhe dava a prerrogativa de ser “a
porta da Ásia Menor”).
Deus, pois, os capacitou, não para satisfazer caprichos ou vaidades, ou
porque queriam o dom, mas para uma obra definida, necessária e urgente: pregar a
Cristo crucificado nesta importante e pecaminosa capital do Continente
Asiático.
Ninguém, por conseguinte, deve se valer deste texto para afirmar ser
doutrina de que o falar “língua estranha” (sons ininteligíveis) seja sinal ou conseqüência do
recebimento do Espírito Santo, pois que, além do Pentecostes, que foi um
acontecimento especialíssimo, e de Cornélio em Cesaréia, só há este texto
de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder
do Espírito Santo.
Além do mais, neste caso, também se fazia necessário que esta “posse”
fosse semelhante ao Pentecostes, em virtude de a cidade precisar ser
evangelizada (cidade que vivia cheia de estrangeiros, com as mais diferentes
línguas), e por causa do pleno desconhecimento do Espírito Santo.
Ressalte-se que, por outro lado, o Novo Testamento registra 14 casos de
derramamento do Espírito e, em nenhum deles foi concedido o dom de línguas.
Quando se recebe o Espírito Santo?
Conseqüentemente, a doutrina de que só tem o Espírito Santo quem fala
línguas, não tem apoio bíblico.
O dom de línguas é, inegavelmente, um dos dons do Espírito, mas este dom
não é infalivelmente, a única e última prova de quem é batizado com o Espírito
Santo.
O que a Bíblia afirma, e com clareza, é que, o Espírito Santo vem ao
crente quando ele se:
Converte (Atos 2:38);
Obedece (Atos 5:32);
Ora (Luc. 11:13);
Possui fé (Gál. 3:14).
Após o que, passa a morar no crente (I Cor. 3:16), e, este então,
produzirá em sua vida os frutos do Espírito (Gál. 5:22).
“Teologicamente, teremos que dizer que ninguém pode ser salvo, nascer de
novo, aceitar a Cristo como Salvador, sem, ao mesmo tempo, ter o Pai e o
Espírito Santo, pois Deus não Se divide e não há três deuses, mas um só.
Ninguém pode ter um terço ou dois terços de Deus! Ou O tem, ou não O tem.” –
A.B. Oliver, Movimento de Línguas, pág. 96.
Jesus afirmou da forma mais clara que, quando vem morar em nosso
coração, não vem sozinho. Observe:
João 14:21-23
“Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama; e
aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a
ele... e Viremos para ele, e Faremos nele morada.” (Compare com I. S. João 3:
24; 4: 13; Rom. 8:9-11).
Efetivamente, quem recebe o Filho, recebe o Pai e o Espírito, pois que
são todos um só Deus.
Portanto, quando dizemos que temos a Cristo no coração, é o mesmo que
afirmar: Temos o Espírito Santo (Gál. 4: 6).
Meu caro irmão, ai de nós, como cristãos, se não fôssemos batizados
diariamente com o Espírito Santo; não poderíamos vencer o malígno. (Como
identificar um verdadeiro profeta – Lorenço Gonzales).
As sete Igrejas do Apocalipse.
Éfeso (31 – 100);
Esmirna (100 – 313);
Pérgamo (313 – 538);
Tiatira (538 – 1517);
Sardes (1517 – 1798)
Filadélfia (1798 – 1844);
Laodicéia (1844 – até a volta de Jesus).
1ª
Igreja – Éfeso (31 – 100)
“Escreve
ao anjo da igreja que está em Éfeso: isto diz aquele que tem na sua dextra as
sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais; Eu sei as tuas obras,...
Tens paciência; e trabalhaste pelo meu
nome, e não te cansaste.
Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu
primeiro amor.
Lembra-te
pois, donde caíste e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não
tirarei do seu lugar o teu castiçal.
Tens,
porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também
aborreço.
Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: ao que vencer dar-lhe- ei a
comer da árvore da vida...” (Apoc 2:1-7).
“Era
a capital da Ásia Menor. Era a metrópole da idolatria. Ali estava o templo da
deusa Diana, uma das Sete Maravilhas do Mundo antigo. A condição espiritual
dessa igreja representa a condição da Igreja Cristã durante o período da Pureza
Apostólica, um atributo altamente desejável aos olhos de Deus”.
“Para
cada uma das sete igrejas Jesus declara: ´Eu sei as tuas obras`.
“Não
podes sofrer os maus, e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são”
( Apoc 2:2).
“No
final da era apostólica, já as primeiras heresias cristológicas começaram a
surgir:
Os
Ebionitas negavam a divindade de Jesus.
Os
Docetistas ensinavam que Jesus tinha somente a aparência humana, mas não era
humano.
Os
Gnósticos negavam tanto a divindade como a humanidade de Jesus. Negavam a
realidade da encarnação de Jesus, e promoviam libertinagem.
“A
Igreja Cristã no período de Éfeso sabia discernir entre a verdade e o erro, e
tomou uma posição firme contra o erro”.
“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu
primeiro amor” ( Apoc 2:4).
“Numa
só geração foi o evangelho levado a toda nação debaixo do céu. Pouco a pouco,
porém, ocorreu uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro amor. Ela tornou-se
egoísta e amante da comodidade. Foi acalentado o espírito de mundanismo”.
(Testemonies, vol 8, 26)
“Muitos
foram seduzidos pelas falsas doutrinas”.
“Tens,
porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais Eu também
aborreço”( Apoc 2:6).
“Irineu
identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica. Alguns Pais da Igreja
identificam Nicolau, um dos sete diáconos (At 6:5), como o
fundador
desta seita” (SDABC, vol 7, 745).
“Os
que seguem o nicolaísmo dizem que a única coisa que temos que fazer é crer em
Jesus Cristo, e que a fé é toda suficiente: que a justiça de Cristo deve ser a
credencial do pecador;
que
esta justiça imputada cumpre a lei por nós, e que nós não estamos sob a
obrigação de obedecer a Lei de Deus. ´Eu estou salvo`eles repetem e repetem.
Eles separam Cristo e a Lei, e consideram a fé substituta da obediência”.
“Os
nicolaítas praticavam os pecados de Balaão (Apoc 2:14-15).
Quais
eram esses pecados? A Bíblia revela: avareza, hipocrisia, idolatria e
imoralidade ( Nm 22-24; 25:1-2; 31:8 e 16; II Pe 2:15; Jd 11).
“Outra
coisa sobre os Nicolaítas: eram aqueles que tentaram subjugar e dominar os
leigos a fim de governar sobre eles. A igreja de Éfeso condenou tal prática
enquanto que a de Pérgamo foi conivente e permitiu a institucionalização do
clero. Não é de Deus essa discriminação que exalta o clero como sendo uma
classe superior e mais santa do que os leigos”.
“Ao
que vencer dar-lhe-ei a comer da árvore da vida” (Apoc 2:7).
“A
árvore da vida é uma referência ao Jardim do Éden que foi retirado da Terra
antes do Dilúvio. À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a
glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Quando
a onda de iniqüidade se propagou pelo mundo e a impiedade dos homens determinou
sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o
retirou da Terra.
Quando houver um novo céu e uma nova Terra, o Éden será
restabelecido, mais gloriosamente do que no princípio”. E ali estará a árvore
da vida para os vencedores.
Continua...
Continua...
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