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domingo, 18 de novembro de 2012

2ª Igreja – Esmirna (100–313). Apoc 2:8 a 11).


“Há necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca antes na história de nossa obra”. (Testemunhos para Ministros, 112).
“Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá”. (Testemunhos para Ministros, 116).

“E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto, e reviveu:

Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.

Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias.

Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte “ (2:8-11).

“O local onde Esmirna foi construída foi escolhido por Lisímaco, um dos quatro generais e sucessores de Alexandre, o Grande. Era um grande centro de adoração a César.

A cidade já adorava Roma como um poder espiritual desde 195 a.C., e tinha orgulho por liderar o culto a César. O culto ao imperador tornou-se obrigatório em todo o território dominado pelos romanos. Todos deveriam queimar incenso ao Imperador em algum lugar público”.

“O nome Esmirna vem de uma goma aromática derivada de uma árvore Árabe. Essa goma servia para embalsamar mortos e funcionava também como incenso. 

Esmirna é sinônimo de sofrimento; vem da palavra mirra, que foi uma das dádivas feitas a Jesus pelos magos do Oriente (Mt 2:11).

“Mirra tinha que ser esmagada para exalar seu perfume e fragrância, assim também, a Igreja Cristã seria perseguida e esmagada nesse período, porém, exalaria o perfume da lealdade ao Senhor”.

“Por volta do ano 100 o cristianismo havia sido posto fora da lei e já estava sofrendo a terceira perseguição imperial. Essa onda de perseguição continuou até 313.

Sofreu perseguição mais do que qualquer outra igreja da Ásia.

O mais famoso dos mártires de Esmirna, foi Policarpo, um discípulo de João e bispo da igreja de Esmirna, que serviu a Jesus por 86 anos. Ele foi queimado vivo.

A morte dele e de outros mártires, produziu uma grande colheita de almas para o reino de Deus”.

“Até hoje Esmirna é chamada pelos Turcos de a  `Cidade Infiel”, por ser cristã e resistente ao Islamismo”.

"O diabo lançará alguns de vós na prisão... e tereis uma tribulação de dez dias” (2:10).

“Historicamente, o período representado por Esmirna pode ser, apropriadamente, chamado de a Era dos Mártires”.

Com Diocleciano aconteceu a pior de todas as perseguições, durante 10 dias(anos) proféticos: 303-313 A. D. 

“Os cristãos eram queimados, lançados às feras, e torturados. Nenhum cristão era afogado ou apunhalado senão depois de ter passado pelas torturas mais atrozes”.

“Entre aqueles que foram mortos no reinado de Trajano (98-117), estava Simeão, o irmão de Jesus, Bispo de Jerusalém. Morreu crucificado”.

“As catacumbas, galerias subterrâneas em Roma, estendiam-se por centenas de quilômetros por baixo da cidade. Eram usadas pelos cristãos para se esconderem, para adorarem e também enterrarem os seus mártires.

As sepulturas cristãs são estimadas em 2.000.000 e 7.000.000. Foram encontradas mais de 4.000 inscrições pertencentes ao período entre Tibério e Constantino”.

“Fui transportada ao tempo em que pagãos idólatras cruelmente perseguiram e mataram os cristãos. O sangue jorrou em torrentes. 

Não obstante a perseguição e sofrimento que esses cristãos suportaram, não baixaram as normas. Conservaram pura a sua religião. Vi que Satanás exultou e triunfou com os seus sofrimentos. Mas Deus olhava para os Seus fieis mártires com grande aprovação. 

Os cristãos que viveram nestes terríveis tempos foram por Ele amados grandemente, porque estavam dispostos a sofrer por Seu amor. Cada sofrimento por eles suportado aumentava a sua recompensa no Céu” (Primeiros Escritos, 210, 211).

“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida “ (Apoc 2:10).

O que vencer não receberá o dano da segunda morte” (Apoc 2:11).

“A segunda morte é a extinção final do pecado e pecadores (Ap 21:8; Ml 4:1 e 3).
“Satanás é a raiz, seus filhos os ramos. Estão agora consumidos, raiz e ramos. Morreram morte eterna. Jamais deverão ter ressurreição”.

Continua...

Um comentário:

  1. Estou esperando a continuação, feliz ideia este blog, parabéns!

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