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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Daniel na cova dos leões.



Daniel 6:1 a 3.

Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;

e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; a fim de que estes sátrapas lhes dessem conta, e que o rei não sofresse dano.

Então o mesmo Daniel sobrepujava a estes presidentes e aos sátrapas; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.

Daniel se destacou entre os todos que foram escolhidos pelo rei, e o rei estava pensando em colocá-lo sobre todo o reino.

Dario conquistou babilônia com a idade de 62 anos (Daniel 5:31).

O reinado de Dario foi honrado e abençoado por Deus, após cerca de 2 anos da conquista de babilônia Dario morreu, e seu sobrinho Ciro assumiu o reino.
E o inicio do seu reinado marcou o fim dos 70 anos de cativeiro do povo de Deus em babilônia.

Quando Dario conquistou Babilônia ele já tinha ouvido falar de Daniel, sobre sua sabedoria, e sua habilidade administrativa.
Sem sombra de duvidas a vida de Daniel é um exemplo que deve ser imitado.

“A maior necessidade do mundo é a de homens homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus”.  (Livro Educação, 57)

Em Daniel existia um espírito excelente, o espírito santo na vida de Daniel, e em nossas vidas, nos tornamos diferentes, não havia em Daniel mentira, falsidade, nem hipocrisia.

Fidelidade, honestidade e obediência a Deus eram características marcantes na vida de Daniel por que nele habitava o espírito santo.

O apostolo Paulo afirma que no tempo do fim, o que estaria em evidência no mundo seria uma religião de mentira, falsidade e hipocrisia:

“tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.”  (ll Timóteo 3:5)    

Pura aparência possuem nos lábios o nome de Cristo, não no coração.

Daniel 6:4 a 9:

Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta.

Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.

Então os presidentes e os sátrapas foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: Ó rei Dario, vive para sempre.

Todos os presidentes do reino, os prefeitos e os sátrapas, os conselheiros e os governadores, concordaram em que o rei devia baixar um decreto e publicar o respectivo interdito, que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.

Agora pois, ó rei, estabelece o interdito, e assina o edital, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.

Em virtude disto o rei Dario assinou o edital e o interdito.

A Lei de Deus os Dez Mandamentos, mais uma vez vão ser postos em prova quanto a nossa fidelidade para com Deus, satanás juntamente com as bestas irão procurar condenar o povo Deus, mediante o cumprimento dos seus Mandamentos, que estão sendo pisados, especificamente o Quarto Mandamento da Lei de Deus o dia de Sábado. (Apocalipse 12:17 e 14:12), (Êxodo 20:8 a 11).

É onde vão procurar motivos para nos acusar e condenar, satanás as bestas e suas filhas impõem o domingo como dia de adoração, mas o povo de Deus adora o criador no dia de sábado, conforme o mandamento divino.


“Em todas as gerações Deus tem enviado Seus servos para repreender o pecado, tanto no mundo como na igreja. Mas o povo deseja que se lhes falem coisas agradáveis, e a verdade clara e pura não é aceita.”

“Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens, como engodo para renunciarem a sua fé. Mas sua perseverante resposta será: "Mostrai-nos pela Palavra de Deus o nosso erro" - a mesma que foi apresentada por Lutero sob idênticas circunstâncias”. (O grande conflito 606, 607).

Em breve será traçada a linha divisória entre os que guardam o domingo, e adoram o sinal da besta, e os que guardam o sábado e adoram a Deus, os dois grupos estão se agrupando, e não tardara e teremos o sinal da besta, o Domingo em forma de lei, contra o sinal de Deus o sábado e nossa fidelidade. Este será o motivo da perseguição ao povo de Deus e a grande pedra de tropeço para muitos.

Daniel 6:10:

“Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa, no seu quarto em cima, onde estavam abertas as janelas que davam para o lado de Jerusalém; e três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.”

Nada mudou na vida de Daniel, ele continuou a adorar o criador do universo, como era o seu costume, assim como era de costume de Cristo ir a sinagoga (Igreja) aos sábados

Lucas 4:16:

“Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”

Qual era o costume de Paulo em relação ao Sábado? A Bíblia diz em Atos 17:2:

“Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras.”

O domingo é um costume introduzido no paganismo e cristianismo por ordem e imposição da autoridade do vaticano, do papado, onde não existe nenhuma ordenança de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, Apostólica, ou Bíblica.

Mateus 15:9:

“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.””

E Daniel orou a Deus, não teve medo da morte ou do decreto do rei, antes valia a adoração e fidelidade ao Deus eterno.

“Os inimigos do profeta contavam com o firme apego de Daniel ao princípio para o sucesso de seu plano. E eles não estavam errados na estimativa do seu caráter. Ele percebeu logo o maligno propósito que tiveram na elaboração do decreto, mas não mudou a sua conduta num mínimo que fosse. Por que deveria ele deixar de orar agora, quando mais necessário era orar? Antes renunciaria à própria vida a renunciar a sua esperança de auxílio em Deus.

Tranqüilamente ele desempenhou seus deveres como chefe dos príncipes; e na hora da oração dirigiu-se para o seu aposento, e com as janelas abertas para o lado de Jerusalém, de acordo com o costume, fez as suas petições ao Deus do Céu.

Ele não procurou ocultar o seu ato. Embora soubesse muito bem quais as conseqüências de sua fidelidade a Deus, seu espírito não vacilou. Ante os que estavam tramando a sua ruína, ele não permitira sequer a aparência de que sua ligação com o Céu estava interrompida. Em todos os casos onde o rei tivesse o direito de ordenar, Daniel obedeceria; mas nem o rei nem o seu decreto poderiam fazê-lo desviar-se de sua obediência ao Rei dos reis.

Assim ousada, embora quieta e humildemente, o profeta declarou que nenhum poder terreno tem o direito de interpor-se entre a alma e Deus. Cercado por idólatras, ele era uma fiel testemunha desta verdade. Seu inquebrantável apego ao direito era uma brilhante luz nas trevas morais dessa corte pagã. Daniel está perante o mundo hoje como um digno exemplo do destemor e fidelidade cristãos.” (Profetas e Reis 541,542)

Continua...

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