Páginas

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Daniel na cova dos leões parte final.


O rugir dos leões não abalou a Fé de Daniel, ou ele procurou um meio para deixar de orar. 

Daniel poderia deixar de orar por 30 dias, poderia fazer suas orações escondido, caso ele fizesse desta forma ele estaria indo contra seus princípios de consciência, não estaria sendo verdadeiro para com Deus, ou com ele mesmo, antes preferiu a punição do decreto a desagradar e desobedecer a Deus.

Quando sair o decreto dominical, devemos trabalhar indo contra a lei dominical ou não?

Pergunta interessante essa, não devemos ir contra o decreto dominical instituído por lei, antes devemos usar a imposição desta lei, para fazermos trabalhos missionários nos domingos, dar estudos bíblicos e levar a verdade.

Testemunhos Seletos, 395.

Prezado irmão:

Procurarei responder à vossa pergunta quanto ao que deveis fazer no caso de serem decretadas leis dominicais.

A luz que me foi dada pelo Senhor numa ocasião em que esperávamos justamente essa crise que parece estar-se aproximando de vós, foi que, quando o povo estivesse sendo, por um poder de baixo, compelido à observância do domingo, os adventistas do sétimo dia mostrassem prudência deixando seu trabalho ordinário nesse dia e dedicando-se a atividades missionárias.

Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Não lhes deis ocasião alguma de vos chamarem violadores da lei. Se lhes é permitido refrear unicamente indivíduos que não temam a Deus nem aos homens, em breve as rédeas perdem para eles a novidade, e verão que não lhes é coerente nem proveitoso serem estritos quanto à observância do domingo. Prossegui com vosso trabalho missionário, de Bíblia na mão, e o inimigo há de ver que derrotou sua própria causa. Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de mostrar que compreende a sabedoria de manter a paz mediante a abstenção de trabalho que constitua delito, fazendo ao mesmo tempo uma obra da mais elevada importância.

Se dedicarmos o domingo à atividade missionária, o chicote será arrebatado das mãos dos fanáticos arbitrários, que se teriam deleitado em humilhar os adventistas do sétimo dia. Ao verem que nos domingos, nos empenhamos em visitar o povo e abrir perante eles as Escrituras, reconhecerão que lhes é inútil procurar estorvar nossa obra fazendo leis dominicais.

Diferente se a lei fosse de obrigatoriedade de trabalho no Sábado, pois transgride o quarto mandamento da Lei de Deus, êxodo 20:8 a11.

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;

mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

Se fosse este o caso, devemos agir como Daniel fez com relação, ao decreto do qual ele não poderia orar a Deus e mesmo assim o fez, sem temer perder a própria vida, antes confiou plenamente no Deus todo poderoso criador dos céus e da terra, assim devemos todos nós confiar plenamente no nosso Deus.

E santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus." Ezeq. 20:10-20.

O sábado é a prova do Senhor, e homem algum, seja ele rei, sacerdote ou governador, está autorizado a interpor-se entre Deus e o homem. Os que procuram servir de consciência para seus semelhantes, colocam-se acima de Deus. Os que se acham sob a influência de uma religião falsa, que observam um dia de descanso espúrio, rejeitarão a mais positiva evidência acerca do sábado verdadeiro. Procurarão obrigar os homens a obedecer às leis de sua própria criação, leis que são diretamente opostas à lei de Deus. Sobre os que insistem nesse procedimento, cairá a ira de Deus. A menos que mudem seu proceder, não podem escapar à penalidade.

A lei da observância do primeiro dia da semana é produto de uma cristandade apóstata. O domingo é filho do papado, exaltado pelo mundo cristão acima do sagrado dia de repouso de Deus. Em caso algum lhe deve o povo de Deus prestar homenagem. Mas desejo que compreendam que, se provocam oposição quando Deus deseja que a evitem, não estão cumprindo a Sua vontade. Deste modo criam preconceito tão implacável que é impossível proclamar-se a verdade. Não façais, no domingo, demonstrações de desacato à lei. Se isto for feito num lugar, e fordes humilhados, far-se-á a mesma coisa noutro lugar. Podemos servir-nos do domingo para levar avante um trabalho que testifique de Cristo. Devemos fazer o melhor possível, trabalhando com toda a mansidão e humildade. (Testemunhos Seletos, 397 398).

Orar é ter uma audiência particular com nosso Criador, é por meio da oração que abrimos o coração a Deus e ele nos ouve, nada neste mundo deve nos privar da comunhão através da oração com o nosso Deus, Daniel era um homem de oração, e devemos ser da mesma forma.

Daniel 6:11 a 16.

Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.

Depois se foram à presença do rei e lhe perguntaram no tocante ao interdito real: Porventura não assinaste um interdito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem por espaço de trinta dias, exceto a ti, ó rei, fosse lançado na cova dos leões? Respondeu o rei, e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.

Então responderam ao rei, dizendo-lhe Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, e não tem feito caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes três vezes por dia faz a sua oração.

Ouvindo então o rei a notícia, ficou muito penalizado, e a favor de Daniel propôs dentro do seu coração livrá-lo; e até o pôr do sol trabalhou para o salvar.

Nisso aqueles homens foram juntos ao rei, e lhe disseram: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode mudar.

Então o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e o lançaram na cova dos leões. Ora, disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.

Dario pela fé disse: “O teu Deus a quem tu continuamente serves, ele te livrará”. O rei não disse, Deus talvez te livre, ele disse com certeza ele te livrará.

Daniel não escondeu sua vida de adoração e oração a Deus. Na l carta de Pedro esta escrito:

Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus.

Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios;

mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome. (L Pedro 4:14 a 16).

Em romanos 8:17 lemos: e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

Daniel não foi lançado na cova dos leões, por ser um ladrão ou marginal, ele foi lançado na cova por amor a Deus, antes não tinha de que se envergonhar, assim glorificava a Deus.

E na verdade todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições.(Ll Timóteo 3:12).

Não são alguns nem é talvez, é “todos”, que quiserem viver verdadeiramente em Cristo, sofrerão perseguições.

A lição que tiramos de Daniel na cova dos leões, é que em qualquer situação, quando somos fieis e verdadeiros, e seguidores de Cristo ele tira gloria para seu nome em qualquer situação, porque Deus esta conosco, mesmo que venhamos a padecer perseguição ou ate mesmo a morte, a morte com Cristo é lucro.

Deus seja louvado.

Continua em breve no capitulo 7 de Daniel. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário