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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Livro do Juízo


E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com Sete Selos” (Ap 5:1).

Na mão direita do Pai sobre o trono estava um livro... selado com sete selos... “Ele registra o resgate da raça humana da escravidão de Satanás e descreve a vitória última de Deus sobre o pecado” (Nisto Cremos, 154).

“É o livro do destino, o livro que aberto, revelará o destino do mundo e de todos os que já o habitaram... Aquele que abre este livro é tanto o que castiga como o que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é salvar e cujo direito é condenar... Somente Cristo pode abrir este Livro do Destino”. (Edwin R. Thiele, Esboço de Estudos, vol 1, 96).

A verdadeira natureza do livro selado com Sete Selos... diz respeito aos pecados, à confissão dos pecados, ao arrependimento, e à sentença pronunciada por Deus sobre os filhos dos homens quando os livros forem abertos.

“Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?” (Testemunhos Seletos, vol 3, 414).

“Ao lavar Pilatos as mãos dizendo: ´Estou inocente do sangue deste justo`, os sacerdotes uniram-se à apaixonada declaração da turba ignorante: ´O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos`... Sua decisão foi registrada no livro que João viu na mão Daquele que esta assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir” (Parábolas de Jesus, 294).

“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias”. (Testemunhos Seletos, vol 3, 414, 415).

Quando Ellen White diz que “o quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidamente estudado...”, ela está se referindo claramente ao Juízo Investigativo e não aos períodos históricos da igreja. Quando as profecias do Apocalipse são interpretadas como sendo simplesmente repetitivas, isto é, que os Sete Selos e as Sete Trombetas voltam a cobrir os mesmos períodos históricos das Sete Igrejas, despreza-se a única explicação provida por Deus que seria de grande auxílio para se entender o processo do Juízo Celestial. Estas profecias não são repetitivas, são progressivas como as de Daniel.

“O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e nos transporta para as últimas cenas da história da Terra” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 115).

“O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos”. (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 117).

Se os livros de Daniel e Apocalipse se relacionam com os mesmos assuntos, então as profecias do Apocalipse precisam ser também progressivas. As profecias de Daniel repetem para poder avançar. A principal característica delas é a progressão no tempo.

Progressão nas Profecias de Daniel:

Daniel 2 – alcança o ano 476 d. C., quando caiu o Império Romano do Ocidente.

Daniel 7 – repete os quatro impérios mundiais para poder avançar no tempo. Alcança o ano 1798 (7:25), e no verso 26 faz um anúncio do Juízo Celestial que é o principal tema de Daniel 8.

Daniel 8 – repete três impérios mundiais e avança no tempo alcançando o ano de 1844, início do Juízo Celestial (8:14).

Progressão nas profecias de Daniel:

Daniel 11 – repete os três primeiros impérios mundiais e avança no tempo... fazendo menção da “abominação desoladora” (11:31), que é o decreto dominical. Continua avançando até a proclamação do Alto Clamor (11:44), aqui identificado como “os rumores do oriente” que espantarão o falso rei do Norte, o papado. Daniel 11:45 faz referência ao Armagedom quando o reino do mal será destruído pelo aparecimento de Miguel, o Grande Príncipe.

Daniel 12 – avança no tempo alcançando o clímax da história deste mundo no “tempo de angústia qual nunca houve” e o fechamento da porta da graça (12:1); a ressurreição especial (12:2); a revelação do segredo de Deus e a ressurreição geral (12:12-13).

As profecias do Apocalipse também são progressivas:

As Sete Igrejas esboçam a história do cristianismo desde o ano 31, quando iniciou o período de Éfeso.

O ano 1844 deu início ao período da sétima igreja, Laodicéia; a Era do Juízo.

Apocalipse 4 segue a seqüência mostrando a grande Sala do Juízo, o Santíssimo do Santuário do Céu.

Apocalipse 5 segue apresentando o Livro do Juízo que está na mão do Pai, aguardando para ser entregue ao Filho, o Cordeiro que foi morto e reviveu.

A decisão do povo e dos sacerdotes ao clamarem: “O seu sangue caia sobre nós e nossos filhos”, “foi registrada no livro que João viu na mão Daquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser desselado pelo Leão da tribo de Judá”.                 (Parábolas de Jesus, 294).

Essa é uma afirmação muito esclarecedora porque revela a natureza e o conteúdo do livro selado com Sete Selos; seu conteúdo diz respeito ao Juízo Investigativo.

Testemunhos Seletos, vol. 3, 414, coloca o quinto capítulo de Apocalipse e o livro selado com Sete Selos... no contexto do Juízo Investigativo. Isto não força nenhuma interpretação, sugere naturalmente que a parte selada do livro de Daniel, é exatamente aquela parte que diz respeito ao Santuário Celestial e ao Juízo Investigativo, e que esta parte selada é desselada no Apocalipse pelo Leão da Tribo de Judá, e que os Sete Selos estão firmemente vinculados ao Juízo Celestial.

Ellen White logo após citar Dn 12:9-13, em Testemunhos para Ministros, 115, faz a seguinte declaração: “Foi o Leão da tribo de Judá que abriu o livro, e deu a João a revelação do que deve acontecer nestes últimos dias. Daniel ficou na sua sorte para dar seu testemunho, que foi selado até ao tempo do fim, quando devia ser proclamada ao mundo a mensagem do primeiro anjo. Esses assuntos são de infinita importância nestes últimos dias... nenhum dos ímpios entenderá... não compreenderão a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagem angélicas. O livro de Daniel é descerrado na revelação a João, e os transporta para as últimas cenas da história da Terra”.

O conteúdo desse livro que será aberto pelo Leão da tribo de Judá estabelece relação com o que deve acontecer nestes últimos dias e não com o passado.

“Nos capítulos 4 e 5 João apresenta a abertura (ou início) da segunda fase do ministério de Cristo no Santuário Celestial” (Mario Veloso, The Sanctuary and the Atonement, 406).

“E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o Livro e de desatar os seus selos?... E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o Livro, nem de o ler, nem olhar para ele... E disse-me um dos anciãos: Não chores: eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu, para abrir o Livro e desatar os seus selos” (Ap. 5:2-6).

O Pai, segurando o livro, está assentado no grande trono denotando ser Ele o Juiz, mas Ele não podia abrir o livro, esperava por alguém que fosse digno de abri-lo. Por que não Ele, o Pai? Mesmo nos tribunais da Terra, o acusado não pode advogar em causa própria, assim também no Juízo Celestial. O Pai foi o primeiro a ser acusado diante do universo. Antes de Adão e Eva serem criados Lúcifer levantou suspeitas contra o caráter de Deus e a validade de Sua Lei... O Juízo Celestial diz respeito à vindicação do caráter do Pai.

“Foi acusado de injustiça, de exigir que Suas criaturas façam o que não lhes é possível fazer, e de castigá-las se não o fizerem. A Lei é o ponto específico de ataque; sendo, porém uma transcrição do caráter divino, são Deus e Seu caráter os que estão na cena do julgamento” (M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário, 210).

“Tudo que é necessário é que Deus apresente um homem que tenha guardado a lei, e Sua causa está ganha... O resultado depende, portanto, de um ou mais seres que guardem os mandamentos divinos. Nisso pôs Deus em jogo Seu governo... O Filho de Deus, em Sua própria pessoa, enfrentou as acusações de Satanás e demonstrou que eram falsas” (M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário, 211).

Ninguém se apresenta para abrir o livro, daí o choro do profeta. Um dos anciãos o consola dizendo: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus Sete Selos” (Ap 5:5).
Por que somente Jesus poderia abri-lo? Porque Jesus assumiu essa missão nas cortes celestiais, de encarnar, vestir-Se da natureza humana, tornando-se carne da nossa carne e sangue do nosso sangue, para que mediante Ele o Pai pudesse ser justificado no Juízo Celestial.

E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o Juízo... e deu-lhe o poder de exercer o Juízo, porque é o Filho do Homem” (Jo 5:22, 27).

O Pai a ninguém julga porque Ele é o acusado número um... Unicamente Jesus pode desselar o livro, porque Ele foi nomeado pelo Pai para ser o Juiz no Tribunal Celestial, e porque o conteúdo do livro é profundamente sagrado e está intimamente relacionado com o próprio Deus Pai. Os Sete Selos são passos progressivos no processamento do Juízo Celestial.

“O assunto de maior relevância do universo não é a salvação dos homens, por mais importante que pareça. O essencial é que o nome de Deus seja defendido das falsas acusações feitas por Satanás”. (M. L. Andreasen, O Ritual do Santuário, 213).

Ellen White afirma: “O plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a Lei de Deus como devia ela ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o universo” (Patriarcas e Profetas, 64).

Tanto em Daniel como em Apocalipse, a abertura do livro é feita diante dos milhares de milhares e milhões de milhões (Dn 7:9-10; Ap 5:11). A cerimônia de abertura do Juízo Celestial é o clímax de tudo; agora é o Filho que Se propõe justificar o Pai das acusações satânicas. Ao findar o Juízo Celestial os salvos de todos os tempos estarão selados e o caráter do nosso Pai estará para todo o sempre vindicado, livre de qualquer sombra de dúvida. Aleluia!.

Realmente o tema central do Apocalipse é Cristo no Seu Santuário e a Sua passagem do Santo para o Santíssimo em 1844 para iniciar o Juízo Investigativo. É um assunto presente tanto em Dn 8:14 e 7:9,10, 13 como também em Apocalipse capítulo quatro, estendendo-se até o capítulo oito verso cinco.

O cenário do juízo começa com a carta a Filadélfia: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta” (Ap 3:8).

A carta seguinte é a Laodicéia, o povo do juízo, e em seguida Deus faz o convite ao profeta: “Sobe aqui e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4:1). E o que foi que Deus mostrou ao profeta?

Olhei,... e eis uma porta aberta no céu” (Ap 4:1). A partir da carta a Filadélfia Deus começou anunciar a chegada do Juízo Celestial e não parou mais até completar todo o processo do juízo.

Deus continua mostrando o cenário do juízo:

Em Ap 4:2 João viu a grande sala do juízo através da porta aberta no céu e não para o céu, de Ap 4:1: “E logo fui arrebatado em espírito e eis... um trono estava posto no céu, e Um assentado sobre o trono”.

Ao redor do trono de Deus, havia outros vinte e quatro tronos: “E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos...” (Ap 4:4).

Estas cenas não podem estar descrevendo a ascensão de Jesus ao céu no ano 31 d. C. porque aqui os vinte e quatro anciãos aparecem antes de Jesus visto que já estão assentados em vinte e quatro tronos e também com coroas na cabeça... Se usarmos as cenas de Ap 4 e 5 para descrever a festa do Pentecostes ocorrida por ocasião da ascensão de Jesus, estaremos invertendo a ordem dos acontecimentos...Jesus desta vez entra na presença do Pai para receber o livro selado.

Do Santo para o Santíssimo:

Ap 5:7 mostra a passagem de Jesus do Santo para o Santíssimo para receber o livro: “E veio e tomou o livro da extra do que estava assentado no trono”.

Ap 6:1 mostra o Cordeiro iniciando a abertura dos selos: “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos”.

A abertura do livro selado determina o início do juízo: “Assentou-se o juízo, e abriram-se os livros” (Dn 7:10).

Dn 7:13 é uma referência à passagem de Jesus do Santo para o Santíssimo: “O Filho do homem... dirigiu-se ao Ancião de Dias...”  Ellen White comenta Ap 5:11 dizendo:

“Anjos uniram-se à obra Daquele que havia aberto os selos e tomado o livro. Quatro poderosos anjos seguram os poderes da terra até que os servos de Deus sejam selados em suas frontes... Quando este poder restringidor for removido, haverá um tempo de tribulação e angústia” (SDA Bible Commentary, vol. 7, 967).

Dn 12:1 fala que “haverá um tempo de angústia qual nunca houve..., mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro”. O livro que contém o nome dos salvos ´´e o mesmo livro de Dn 12:4: “e tu Daniel fecha estas palavras e sela este livro até o fim do tempo”; é este livro que é entregue ao Leão da tribo de Judá para ser desselado (Ap 5:7).

“O livro de Daniel é desselado em Apocalipse... O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 115).
Através dos Sete Selos Deus revela o roteiro do julgamento.

Logo após ter Jesus tomado o livro, a cena que se segue mostra a exultante adoração e louvor que é dado a Ele por ocasião da abertura do juízo, por todos os habitantes do Céu e da Terra. Onde, nas cenas apresentadas pelos profetas, pode-se encontrar algo comparável a isso? Três hinos de louvor encontram-se no capítulo cinco do Apocalipse:

O hino dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos (5:8-10).

O hino dos muitos milhões de anjos, dos seres viventes e dos anciãos (5:11-12).

O hino de todas as criaturas do universo (5:13) (Mario Veloso, The Sanctuary and the Atonement, 406).

A Bíblia e o Espírito de Profecia apóiam esta interpretação sobre o livro selado com Sete Selos:

O livro Parábolas de Jesus, 294, afirma que o livro selado com Sete Selos contém registros individuais das pessoas que serão avaliadas no Juízo.

O livro Testemunhos Seletos, vol. 3, 414, coloca o quinto capítulo do Apocalipse no contexto do juízo, referindo-se ao dia em que os livros serão abertos e cada um julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas.

O livro Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 112-118, enfatiza o fato de que Daniel e Apocalipse devem ser estudados juntos, porque ambos se completam... “Lede Apocalipse em conexão com Daniel. Ensinai essas coisas” (114-115). Em Daniel 12:1, 4, 9, menciona-se o livro selado até o tempo do fim e que contém os nomes de todos aqueles que hão de se salvar. A compreensão da natureza desse livro e do seu conteúdo é dada em Apocalipse nos capítulos 5, 6, 7 e 8. Os Sete Selos, portanto, não podem ser vistos só como períodos históricos das Sete Igrejas, pois eles revelam algo muito mais grandioso, solene e sagrado: o selamento do povo de Deus no Juízo Celestial.

O livro Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 115, faz um comentário sobre Dn 12:9-13, relacionando esses versos com o livro selado     de Ap 5:7.

No volume 7 do SDA Bible Commentary, 967, Ellen White faz um comentário de Ap 5:11, dizendo: “Anjos uniram-se à obra Daquele que havia aberto os Selos e tomado o Livro. Quatro poderosos anjos seguram os poderes da Terra até que os servos de Deus sejam selados...”. Uma vez mais ela associa a abertura dos Sete Selos ao Selamento do povo de Deus.

Não há indícios nessas citações de Ellen White de que os Sete Selos      representem  uma repetição dos mesmos períodos históricos das Sete Igrejas...
A interpretação histórica dos Sete Selos não vem, originalmente, de Ellen White ou da própria Bíblia. Teólogos não adventistas...
começaram a ensinar que os Sete Selos cobriam os mesmos períodos históricos das Sete Igrejas (Ver SDABC, vol. 7, 108, 111).

Não podiam entender essa mensagem porque isso só seria pregado mais tarde pela Igreja Remanescente.

        
“Os selos de Ap 6:1 a 8:1 estão sendo reestudados constantemente pelos Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos que esta é uma parte das Escrituras que requer cuidadosa investigação. Precisamos abrir o coração e a mente para o ministério de ensino do Espírito Santo, ao procurarmos a aplicabilidade especial dessa profecia à Igreja e ao mundo, hoje em dia”
 (Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, 2º trim. 1989, 85).
    
O tema central do livro de Daniel é o Santuário... e todas as revelações do Apocalipse também giram em torno do Santuário... Se os selos são abertos no próprio Santíssimo... é porque eles estão intimamente relacionados com o próprio juízo. “Como povo, devemos ser estudantes diligentes da profecia; não devemos sossegar sem que entendamos claramente o assunto do santuário, apresentado nas visões de Daniel e João” (Evangelismo, 222).     


“O rolo na mão do Pai é muito importante para os habitantes da Terra porque anuncia quem está salvo e por quê, e quem está perdido e por quê.. O Pai tem nas mãos o livro do destino. Esse livro contém o futuro de vida ou morte de todo ser humano.. é o veredicto do Tribunal Celestial...”.                                      (Joseph J. Battistone, Lição da Escola Sabatina, 2º trim. 1989, 73, 74).

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