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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O que falta para o Fim do Mundo?



A profecia Maia não se cumpriu, embora muitos estavam e estão na expectativa do fim do mundo para hoje, dia 21-12-2012. Nada aconteceu nem vai acontecer.  

Mas existirá o fim do mundo? Existem indícios do fim do mundo? Que acontecimentos precedem tão falado e esperado evento? O que falta acontecer para volta de Cristo, e fim deste mundo?

Estão logo à nossa frente os últimos acontecimentos proféticos:

Decreto dominical;

Perseguição e sacudidura do povo de Deus;

Selamento das Primícias dos Salvos Vivos, os 144.000;

Chuva serôdia e o Alto Clamor “sai dela povo meu”;

Conversão e Selamento da grande multidão, a maior de todas as conversões;

Fechamento da Porta da Graça.

O fim do mundo e a volta de Jesus não acontecerá, antes da imposição do decreto dominical, perseguição do povo de Deus, e se complete o número dos mártires que darão a vida por Jesus.

“Quando nossa nação... emitir leis..., decretando a observância do domingo, e arregimentando forças para oprimir os que mantêm a guarda do sábado, a Lei de Deus estará para todos os intentos e objetivos, anulada na Terra” (SDA Bible Comentary, vol. 7, 977).

A lei dominical (Ap 14:9-11) é o teste que o povo de Deus deve enfrentar antes de ser selado. A perseguição aos que guardam o sábado vai ser o início da “angústia qual nunca houve”. (Dn 12:1; Mt 24:21).

“Quando a oposição à Lei de Deus for quase universal, quando Seu povo for acossado em aflição por seus semelhantes, Deus intervirá. Então ouvir-se-ão as vozes dos túmulos dos mártires representadas “simbolicamente” pelas almas que João viu mortas por causa da Palavra de Deus... Então as orações ascenderão de todo verdadeiro filho de Deus: ´É tempo, Senhor, de agir, porque eles têm anulado Tua lei` (SDA Bible Comentary, vol. 6, 1081).

Quando se completará o número dos mártires?

No tempo em que a mensagem do terceiro anjo se cumprir e o Decreto Dominical for finalmente imposto como a “abominação desoladora da qual falou o profeta Daniel” (Mt 24:15).

Na hora undécima da história da Terra muitos serão chamados para derramar o sangue, que se transformará em semente para a última e abundante colheita para o reino de Deus.

“vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram” (Ap 6:9-11).

No conflito entre Cristo e Satanás, antes do fechamento da porta da graça, muitos derramarão o sangue por amor a Cristo Jesus.

Vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus” (Ap 6:9).

Se a linguagem aqui usada por João for tomada como sendo literal, fará com que a Bíblia entre em contradição, porque dezenas de outros versos bíblicos falam do estado do homem na morte como sendo um sono, um estado de inconsciência.

Os mortos estão dormindo no pó da terra (Dn 12:2; Jo 11:8-13).

Os mortos estão inconscientes (Jó 14:21; Sl 146:3-4; Ec 9:5-6).

João está usando uma linguagem simbólica; e se a morte é tida como um sono, então o pedido do Senhor para que “repousassem ainda um pouco de tempo” (Ap 6:11), ganha sentido no aspecto de que um evento importante aguarda por eles, mártires do passado.

Até quando não julgas e vingas o nosso sangue?”  (Ap 6:10).

Este pedido ocorre, porque os mártires do passado ainda não haviam sido julgados. Deviam, então, repousar por um pouco mais de tempo “até que também se completasse o número de seus conservos..., que haviam de ser mortos como eles foram” (Ap 6:11).

Ap 14:13 fala especificamente daqueles que se tornarão mártires quando a terceira mensagem angélica se cumprir:

“Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam”.

A profecia indica claramente o tempo em que se completará o número dos mártires. É um grupo honrado por Deus, não somente por um selo exclusivo, mas serão reconhecidos por toda a eternidade também porque a própria roupa deles será diferente das demais.

Os mártires pertencem ao povo de Deus, constituem uma classe separada.

“Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crianças que tinham uma orla vermelha em suas vestes”. (Primeiros Escritos, 18).

Cenas relativas ao tempo da angústia qual nunca houve, e a promulgação do decreto de morte:

“Vi os santos deixarem as cidades e vilas, reunirem-se em grupos nos lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios estavam a sofrer de fome e sede... Vi um escrito, exemplares do qual foram espalhados nas diferentes partes da Terra, dando ordens para que se concedesse ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matar os santos, a menos que estes renunciassem sua fé peculiar, abandonassem o sábado e guardassem o primeiro dia da semana... Em alguns lugares, antes do tempo para se executar o decreto (de morte), os ímpios ruíram sobre os santos para os matar; mas anjos sob a forma de homens de guerra, combatiam por eles” (Primeiros Escritos, 282, 283, 284).

Após o fechamento da porta da graça, quando Jesus terminar sua obra no Santíssimo, não haverá mais mártires, nenhum dos filhos de Deus morrerá no período das Sete Pragas.

Como resultado do Alto Clamor “muitos que estarão convencidos da verdade colocar-se-ão ao lado do povo que guarda os mandamentos de Deus... Muitos fugirão das cidades e vilas para salvar a vida, e muitos serão mártires por amor a Cristo, colocando-se em defesa de verdade” (Mensagens Escolhidas, 3, 397).

Por que Deus vai permitir tanto sofrimento e angústia, inclusive para aqueles que serão chamados na undécima hora?
Será para cumprimento do que está em Dn 12:10?

Tão grande será a angústia que os próprios anjos de Deus serão afetados: 

“Os anjos ansiavam libertá-los, mas deviam esperar um pouco mais; o povo de Deus devia beber o cálice e ser batizado com o batismo”. (Primeiros Escritos, 282, 283, 284).

Depois disto vem as cenas descritas no capítulo dezoito de Apocalipse, quando aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados para saírem de Babilônia” (SDA Bible Comentary, vol. 7, 968).

“O capítulo dezoito do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra”. (Grande Conflito, 389-390).

“As profecias do capítulo dezoito de Apocalipse em breve vão se cumprir. Durante a proclamação da terceira mensagem angélica, ´um outro anjo`, (o quarto) deve ´descer do céu com grande poder, e a terra será iluminada com a sua glória` (Ap 18:1)”.(Review and Herald, 13/10/1904).

Sendo proclamado o Alto Clamor... Ainda neste tempo existirão mártires. Deus não permitiria que seus filhos morressem como mártires, se não fosse com o propósito de converter outros. O derramamento do sangue dos mártires do futuro terá grande influência sobre os que receberão o chamado na hora undécima. A razão por que Deus não permitirá que Seus filhos morram após o fim da graça:

“Se o sangue das fiéis testemunhas de Cristo fosse derramado nessa ocasião, não seria como o sangue dos mártires, qual semente lançada a fim de produzir uma messe para Deus. Sua fidelidade não seria testemunho para convencer outros da verdade.. Se os justos fossem abandonados para caírem como presa de seus inimigos, seria um triunfo para o príncipe das trevas”. (Grande Conflito, 634).

Sabemos que Cristo passou do lugar Santo, para o Santíssimo do santuário celestial em 1844, e esta fazendo sua ultima obra intercessoria, já à 168 anos.

Vi que Jesus não abandonaria o lugar Santíssimo até que todo o caso estivesse decidido seja para salvação ou destruição, e que a ira de Deus não poderia sobrevir enquanto Jesus não tivesse terminado Sua obra no lugar Santíssimo, depositando Suas vestes sacerdotais, e cingindo-se com as vestes de vingança. Então Jesus terminará a mediação entre o homem e Deus, e Deus não mais guardará silêncio, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade”. (Primeiros Escritos, 36).

O fim do mundo, e a volta de Jesus; não pode acontecer sem que antes, Jesus termine sua obra no Santíssimo do Santuário Celestial.

Que Deus nos abençoe. Amém!

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