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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A Contrafação Satânica



A contrafação satânica está sempre bem próxima do verdadeiro. Um exemplo:

Um templo maçônico lembra o interior do templo de Salomão: Os adoradores se curvam em adoração ao sol, voltados para Leste. 
Há um cerimonial envolvendo um bode, e também há um pacto de sangue.                                                                                                (William Schoebelen, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz, 100, 52, 98).

No templo de Salomão os adoradores davam as costas para o sol, a Leste; existia um cerimonial envolvendo dois bodes; e o pacto feito entre Deus e o povo de Israel também foi selado com sangue.

O nascimento de Jesus foi anunciado como uma “estrela que foi vista no oriente” (Mt 2:2), cujo símbolo é uma estrela de seis pontas (Ver a Estrela de Davi, na Bandeira Israelense).

Na Maçonaria eles adoram a “estrela do oriente”, que é Sirius, o astro mais importante no satanismo, representada pela estrela de cinco pontas, o pentagrama satânico. (William Schoebelen, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz,  98).

O falso não está no lado oposto da verdade, mas bem próximo, praticamente correndo em paralelo à verdade.

“O mesmo poder destruidor exercido pelos santos anjos quando Deus ordena, será exercido pelos anjos maus quando Ele o permitir. Há agora forças preparadas, e que aguardam apenas o consentimento divino para espalharem a desolação por toda parte” (O Grande Conflito, 614).
       
 A retenção dos quatro ventos, impedindo que a terra, as  árvores e o mar fossem danificados, é liberada nas duas primeiras trombetas (Ap 8:7-9), após o Selamento do povo de Deus e o fim da graça; as duas primeiras trombetas atingem especificamente a  terra, as árvores, e o mar.
        
“Quatro poderosos anjos retêm os poderes desta terra até que os servos sejam assinalados... Quando esse poder retentor for removido, haverá um tempo de provação e angústia... Os anjos estão mantendo os exércitos de Satanás à distância até que o selamento do povo de Deus se complete”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 9767).

A interpretação tradicional foi herdada, inicialmente, de teólogos de diferentes denominações, que não viam o Santuário Celestial e o Ministério de Jesus, como sendo o ponto central do Apocalipse. Na Revelação de Jesus Cristo, tudo gira em torno do santuário do começo ao fim... O livro de Daniel somente introduz a doutrina do santuário, mas o Apocalipse, expande-a.
      
“Quando nós, como um povo, entendermos o que esse livro significa para nós, haverá um grande reavivamento”. (Testemunhos para Ministros, 113).  

E continua, dizendo: “Então eu vi os anjos cessarem de conter os quatro ventos. E eu presenciei fome, pestilência e espada, nação se levantando contra nação, e o mundo inteiro estava em confusão”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 978).

“João vê os elementos da natureza: terremoto, tempestade, e conflitos políticos, representados como sendo retidos pelos quatro anjos. Estes ventos estão sob controle até que Deus ordene que sejam soltos” (Testemunhos para Ministros, 444).

“Os homens... tem praticamente passado os limites da misericórdia. Breve Deus mostrará que Ele é, na verdade, o Deus vivo. Ele dirá aos anjos, ´Não mais combatam Satanás em seus esforços para destruir. Deixem-no mostrar sua malignidade sobre os filhos da desobediência; pois a taça da iniqüidade deles está cheia... Eu não vou mais interferir para impedir o destruidor de fazer a sua obra`.

O Espírito de Deus está sendo retirado da Terra... Satanás realizará as funestas obras que ele há tanto tempo tem desejado. Tormenta e tempestade, guerra e sangue, nestas coisas ele tem deleite, e assim ele colhe em sua colheita . E os homens serão de tal forma enganados por Satanás que eles declararão que estas calamidades são resultantes da profanação do primeiro dia da semana”. (Review and Herald, 17/09/1901)

Satanás fala aos seus anjos: “Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos exercitar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em nossa autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será forçado pelas leis mais severas e obrigatórias.

Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação... Levaremos a igreja romana a infligir prisão, torturas e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente teremos uma lei para exterminar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade... e muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado”. (Testemunhos para Ministros, 473).


Devemos lembrar que os blocos proféticos encontrados no Apocalipse – as Sete Igrejas, os Sete Selos, as Sete Trombetas e as Sete Pragas –  foram dados em sua ordem; são seqüenciais e progressivos; vão avançando no tempo. Essa progressão também é vista nos blocos proféticos de Daniel.

Os blocos proféticos em Daniel se apresentam em seqüência e em progressão:


Dn 2 avança até o ano 476 d.C. (Dn 2:41-43).


Dn 7 avança até o ano 1798 (Dn 7:25).


Dn 8 e 9 avançam até o ano 1844 (Dn 8:14).


Dn 10 a 12, o último bloco profético, alcança o Decreto Dominical, que é a imposição da “abominação desoladora” (Dn 11:31; 12:11), e ainda:

A queda papal no final dos 1260 dias (Dn 11:45; Ap 13:5; 17:16); Avança até a ressurreição especial que inclui os justos que morreram de 1844 em diante e os ímpios que participaram da crucificação de Jesus. A data que a profecia sugere para essa ressurreição especial é o final dos 1290 dias (Dn 12:2; Ap 1:7; Dn 12:11);

A progressão chega então ao final dos 1335 dias (Dn 12:12) quando os salvos vivos, juntamente com os santos que ressuscitaram já glorificados na ressurreição especial, ouvirão o Concerto de Paz anunciado pela voz de Deus, e verão a Lei de Deus estampada no Céu. Este é o momento em que Deus revelará o Seu segredo (Ap 10:7), declarando o Dia e a Hora da Volta de Jesus.

Considerando que Daniel e Apocalipse formam um único livro, devemos então esperar ver no Apocalipse a mesma ordem progressiva de eventos:



 As Sete Igrejas se estendem por séculos, sendo que a última, Laodicéia, se estende de 1844 até a volta de Jesus.

Os Sete Selos começaram a ser abertos em 1844, no período de Laodicéia, a Era do Juízo.

As Sete Trombetas começarão a ser tocadas depois da abertura do Sétimo Selo.

As Sete Pragas começarão a ser derramadas depois do soar da Sétima Trombeta.

 A Sétima Praga culminará com o aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

“As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus” (Testemunhos Seletos, vol. 3, 279).

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